Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63682 )
Cartas ( 21372)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22593)
Discursos (3253)
Ensaios - (10818)
Erótico (13604)
Frases (52133)
Humor (20224)
Infantil (5676)
Infanto Juvenil (5036)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141132)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Liquidação de Natal -- 07/01/2003 - 13:13 (Waldyr Argento Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era uma típica professora de escola do governo.
Como de costume havia recebido o seu décimo-terceiro salário às vésperas do Natal e sabia que iria precisar fazer milagre para esticar o seu pró-labore, já tanto carcomido pelos "gênios da economia", na tentativa de fazer suas compras natalinas.
Pegou todo o dinheiro que sabia que poderia gastar nessa empreitada e partiu para a batalha em busca de preços módicos e liquidações de última hora na famosa, conturbada e calorenta região do Saara, mais precisamente na rua da Alfàndega, cidade do Rio de Janeiro.
Suou a camisa, mas conseguiu realizar a árdua tarefa, comprou presente para toda sua família.
Ao final resolveu comer uma empadinha de galinha, engolida a seco por nossa magistral heroína.
Entrou então no lotação esbaforida, cansada, sedenta e cheia de sacolas na mão. Ao tentar cruzar seu último obstáculo em direção ao paraíso, aconteceu a tragédia : Nenhum mísero tostão, "Pelé, nem Jarzinho" havia sobrado.
Ficou então em pànico e chorou, queria pagar em cheque, obviamente não aceito pelo trocador. Tentou, em vão, convencer ao pobre do motorista a desviar o trajeto e passar pela sua casa, para que pegasse o último trocado de seu esfarrapado salário.
Lembrou-se então do seu erro fatal : Fora a tal da empada a bendita culpada, pela primeira vez a azeitona inocente escapou pela tangente, aos prantos lembrou do velho ditado, agora por ela adaptado : "Liquidação de natal em bolso de professora dura, tanto bate até que fura !".
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui