Pois dois mil e dois chegou e eu, trabalhando tanto, nem notei. Já passou o carnaval, o dias das mães, estamos quase no dia dos namorados e eu nem tinha me dado conta. Nem uma croniquinha para meus três leitores. A Copa já está começando, o segundo Big Brother e não sei quantas Casas do Artistas. O Fama já vai avançado e eu aqui, nada de dar palpites. O Clone já está quase terminando e nenhum comentário sobre a Deusa. Não a Deusa, falo da deusa, aquela loirinha que nos encanta mesmo com tanto silicone. Se bem a que Deusa fez umas cenas na danceteria que ficaram muito boas. Mutatis mutantis, lembram Perfume de Mulher e seu tango inesquecível. Não é brinquedo não.
Há quem diga que um venda perdida jamais poderá ser recuperada. Conversa de vendedores, sempre na tragédia de vender. Há quem complemente, dizendo que o amor também é assim. Se se perde uma oportunidade, não há como recuperá-la. Passou. Não volta.
As Cronicas são assim. Ninguém quer mais saber de osamas, torres gêmeas, burcas, fogos em Copacabana. Quem lembra que o Bial ia levar um tiro no ouvido e a bala preferiu poupá-lo? Não fosse o Didi, ninguém mais lembraria do Ban Ban. Que Ban Ban? Aquele que.. Deixa pra lá, passou. Espero. Estive no Rio e não fui ao Ppiscinão de Ramos. Quanto material poderia colher.
2002 começou e eu não prometi nada. Ainda bem, já não tenho muito que prometer. Deixei de fumar há muito, bebo pouco. Melhor não prometer nada, se não terei que parar de comer tanto pão, massas em geral. Outro dia, mercê de um exagero, decidi a parar de comer batata frita, mas isto não chega a ser uma resolução de ano novo. Sinto, mas não tenho nada para prometer este ano, sob pena de me condenar a uma alimentação rica em alface, caminhadas intermináveis, muito gerimum e pouca batata, nenhum arroz, levantar ainda mais cedo.
Melhor não. A hora das promessas passou. Nem fica bem ficar aí prometendo coisas em ano eleitoral, ainda que minhas chances sejam pequenas.
Assim, as promessas ficam para o ano que vêm. Eu prometo.