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Cronicas-->Sem inspiração -- 13/12/2002 - 12:52 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SEM INSPIRAÇÃO

Dependendo do nosso estado de espírito, o que escrevemos se impregna de alegria, tristeza, saudade , esperança, desespero, fé, revolta e assim por diante. Como vivemos num país em que a maioria se encontra agrilhoada pelos problemas económicos, conclui-se que o que se escreve , embasado na realidade, dificilmente pode estar impregnado de alegria e otimismo. Salvo, é evidente, para os magnatas da imprensa ou os afamados colunistas que- com a burra cheia -, podem fazer firulas em seus textos. Com as contas e aplicações bancarias, sempre apresentando superávit, é fácil sorrir, estimular a todos e usar fina ironia na linguagem escrita ou oral.
Nós outros, simples mortais, impregnados de idealismo - graças a Deus o Cristianismo nos ensina a ser desprendidos e apegados mais aos bens espirituais -, procuramos ser alegres e, apesar de tudo, passar mensagens saudáveis . Procuramos esquecer as ofensas recebidas, suportar a descaradura de pessoas sem palavra ou que fazem de tudo (inclusive inventar ou falsificar) para ganhar um punhado de moedas. Estamos vivendo num tempo excessivamente conturbado e além do mais, impregnado de canhestra burocracia.
Saliente-se, porém, desde logo, que nem toda burocracia é má . O pagamento dos funcionários , dos empregados das grandes empresas, as contas dos serviços diversos (água, luz, telefone) os inumeráveis tributos como poderiam ser efetuados e cobrados se normas burocráticas não existissem ? O que se me afigura mau é a burocracia burra que exige, por exemplo, xerox, requerimentos , retornos etc. perfeitamente dispensáveis ou desnecessários. De qualquer forma, porém, é evidente que nos encontramos empanturrados de leis, decretos, resoluções, portarias, circulares et caterva comprometendo a nossa liberdade individual. O mais prático seria começar tudo de novo. Mas, como é impossível, temos de aguardar - quem sabe um novo milênio - o surgimento de gerações capacitadas e dispostas a expurgarem o entulho burocrático existente e consolidar a legislação , tornando-a viável, compreensiva , com um mínimo de durabilidade. Hoje , na era do descartável , até as leis correm esse perigo pois , na hora h, se duvida se estão em vigor ou se foram revogadas ou modificadas por outra.
Vejo que, até no ensino religioso, a descartabilidade (refiro-me neste caso, a princípios tradicionais ) podem influenciar a muitos. Assim , por exemplo, há muitos padres que tentam ver com bons olhos os casamentos informais, o retardamento do batismo das crianças, a desobrigação de cumprir o preceito dominical de assistir a missa etc. Se estamos sem inspiração , é bom também irmos chegando ao fim .
Um gorgeio encantador de pássaro feliz, em manhã linda de sol, anima-me a sorrir para a vida . Hoje é sexta-feira . Não há necessidade de se tomar cerveja, como insinua a sutil propaganda ,porém , como tenho oportunidade de participar de uma festividade , devo me preparar, evidentemente com alegria.
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