Lá fora mora o medo de não mais caminhar. Lá fora, toda e qualquer beleza pode estar. Ando tonta, batendo em portas erradas desse tempo injusto.
Não tenho mais argumentos contra o silencio, esse zomba da minha espera.
Num dia de sol te mostro minha verdadeira face e terá meu coração gravado em seu colo.
Recordo tudo o que perdi e o silencio continua rindo. Não sou igual ao silencio, sou verdade que esconde a mentira.
Não adianta sussurrar em meu ouvido. Estou sozinha, mas acompanho a fila de medo que não caminha para nenhum lugar.
Lá fora todo e qualquer ruído está fora de contexto porque nem sempre estou aqui para reviver. Lá fora sou uma lembrança de ti. Nada mais há lá fora.