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Cronicas-->Tempo de Esperança -- 02/07/2000 - 18:50 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TEMPO DE ESPERANÇA
Roberto Corrêa
A esperança se refere à coisas futuras. Fatos ou coisas presentes não cogitam de esperança , pois é a própria realidade. O velho ditado diz ser a esperança a última que morre. Aí as complicações começam a aparecer. Em outros tempos prevalecia esse ditado, mas hoje, neste bárbaro e tumultuado mundo, a esperança parece ter desaparecido para a grande maioria. As estatísticas a substituíram e assim todo mundo acredita que o número de assaltos e assassinatos aumentaram, que cresce a percentagem de desempregados, que a doação de órgãos é mínima para os necessitados de transplantes , e mais: progressão aritmética para isso (acidentes, violações do trànsito, etc.), progressão geométrica para aquilo ( famintos , aidéticos, invasões de terras etc.) e assim por diante.
Vivendo sem esperança e dominados pela estatística - mais fúnebre do que álacre -, pois raramente menciona o número das boas obras e ações, o homem moderno é triste, desconfiado, agressivo, muitas vezes louco, como aquele cidadão americano ( Mark Barton) que matou esposa filhos e 9 pessoas e se suicidou. Aliás, nesse ponto, é interessante notar que a imprensa eletrónica - à cata de acontecimentos inusitados ou exdrúxulos -, volta e meia exibe ações beneméritas de cidadãos ou cidadãs cuidando de crianças órfãs ou carentes, distribuindo alimentos para pessoas pobres ou abandonadas, brinquedos ( na época do Natal), quem sabe querendo estimular as boas obras ou ações.
Aqueles que se abeberam nos princípios cristãos - infelizmente minoria absorvida pela grande massa -, guardam consigo a esperança que tudo irá melhorar : a saúde, as condições económicas e de trabalho, o fim das divergências individuais e familiares e assim por diante. Sem esperança restaria, para o homem, somente o desespero e a morte. A esperança é mais ou menos como o ar que respiramos : se encontra em toda a parte mas é invisível . E, assim como se ficarmos sem ar morreremos, se ficarmos sem esperança entraremos em pane e poderemos também chegar à morte. Constata-se, pois como a esperança é importante, fundamental : esperar um bom emprego, êxito nos estudos, uma companheira (o) para casar, paz, harmonia, saúde, tantas coisas belas e apetecidas, tudo , tudo que for bom , justo e maravilhoso.
Com a fé, diuturnamente, estamos em contato porque a pequena cabecita humana não compreende nada , ignora de forma cabal e irreversível todos os mistérios da existência.
Ao enfrentar as inominadas dificuldades do cotidiano nos deparamos com a esperança . Sem ela seríamos trucidados pelo destino. Ao final, damos de frente com a caridade, ou seja com o amor, aquele humano sentimento decorrente da convivência com os seres da mesma espécie. S. Paulo afirma, em conhecidíssimo texto (Cor.I,13,1), que se não tivermos caridade (amor), fé e esperança serão inúteis. Disso não duvidamos. O que pretendo dizer com humildes, mas caprichadas palavras, é que a esperança não pode se ausentar da vida e, - companheira inseparável das suas formosas irmãs , fé e caridade -, ela também é fundamental ,esplendorosa, magnífica.






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