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Cronicas-->Sabedoria -- 16/08/2002 - 17:28 (Suzie Tibiriçá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sabedoria

Meu ideal seria escrever... Instigar, incendiar as pessoas com poucas palavras, rodeando-as em climas de extrema provocação, obscuridade, loucura e arte... Queria ser escritora para isso, para fitar seus olhos nesse momento, nesse "vai-e-vem" desperto por minhas sentenças e poder me lembrar sempre de seu rosto expressando o que sentes agora pelo que penso, pelo que sinto... E concordas que sou poderosa, caro leitor?
Escrevendo, posso brincar, inocentemente e ocultamente, reunindo letras para formar tentações, mistérios, frutos proibidos, uma provocação quase infantil, mas resistes, prestigiadíssimo leitor?
Resistes a títulos sedutores e significados ocultos?
Sei que te tento a entrar em outros mundos, entrar em minha alma e descobrir o que me move e saber se os mundos que descrevo são reais. Sou nada mais que uma serpente no paraíso. Sei o que seus olhos fazem agora, perguntam. Mas não te darei respostas, não permito e sempre serão poucas linhas aqui. Eis meu delicioso jogo, não te darei respostas. Te confundirei ainda mais para que me idolatres, me ames e supliques por mais, submetendo-se ao maravilhoso oculto, entregue ao que te mostro, o pouco, muito pouco, que te digo.
Escrevendo me sinto Deus, me atrevo a me sentir como Deus, pois crio e domino não só meus personagens, como você, dono de olhos atentos. Seu pensamento é alvo. Te provoco, te jogo, angario estímulos e sentimentos... Com sorte, te toco, sentes minha presença e reages... Sim, eu posso... Planto em você a desconfiança, a indignação, o medo, o amor, qualquer coisa que eu quiser, como o que senti quando acordei esta manhã e o que sinto todas as manhãs.
És tão personagem meu como os que relato com carinho aqui...
E, ah... Como vos amo... Amo meus filhos, meus personagens, minha trama, meu enredo dentro e fora destas linhas. E é por amá-los que uso meu infinito poder com sabedoria automática. É o amor que me faz querer fazer de minhas palavras e de quem as lê, arte, uma bela arte.


Ieda Marcondes - 05/04/02
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