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Cronicas-->Papo de doido -- 13/08/2002 - 01:08 (Marcel Agarie) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Autor: Marcel Agarie
Data: 12/08/02

Crónica : "Papo de doido"

Certa vez resolvi dar uma de filósofo maluco cientista e questionar tudo que via. Há tempos atrás, na adolescência para ser mais exato, eu e meu amigo Jano tínhamos a mania de trocar os nomes de tudo. Não nos conformávamos com os nomes das coisas, dos objetos. Por que "poste" não poderia se chamar "chuva"? "Dinheiro" se chamar "pedra"? E por que não abastecermos os carros com "vidro" ao invés de "gasolina"?

Tínhamos o costume de sentarmos na muretinha do portão da casa de um amigo, na esquina da Arnaldo Cintra com a João Penteado (que não é tão famosa quanto a Ipiranga com a S.João, mas compete a altura), com um saco de salgadinhos na mão, daqueles que parecem isopor e que não custavam mais que alguns centavos na Adega do Baiano, e por ali mesmo começávamos a ter as nossas - alucinações - inspirações, dependendo do ponto de vista.

Bola virava dedo, casa virava sapato, bolsa era cotonete e pipoca era canivete. Transformamos carro em bicicleta e moto virou papel, calçada virou mesa e hotel virou chapéu. Terra era o céu e lua era estrela, carteira era pastel e bule era cadeira. E depois de tudo isso, ficávamos conversando com as palavras trocadas e formando frases. Ficava mais ou menos assim:

- Chuva de olho cabide? Teto!!!! Ia como voando pedra de microfone tesoura caneta do blusa panela. Sim, garrafa de telefone meu!

Esses eram os papos que rolavam. Ficávamos conversando por horas nesta nossa loucura, sem sentido, sem interpretação, mas ao mesmo tempo rindo, se divertindo e tentando entender a insanidade um do outro. Até hoje dou risadas, quase a gargalhar quando me lembro destes momentos.

Pulo que foto panetone parede!!!
Tradução: Tempos que não voltam mais!!!

Obs: A pedido de meu amigo Jano, informo a todos que não somos malucos e nem sofremos de algum desvio de sanidade mental, apesar de nossos testes de Q.I. terem dado abaixo de 36.
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