Todos sabem que o mundo vai mal. Pois, se andasse à s mil maravilhas , ao menos para a grande maioria, é inegável , ninguém reclamaria. Como acontece o contrário, a "choradeira" é geral. Seres racionais que somos, gostaríamos de indagar porque isso acontece. Em trinta ou quarenta linhas, como já tenho me referido, é impossível cogitar de qualquer assunto até a exaustão. Temos, pois, de escolher àngulos, selecionar aspectos e quem sabe - com o tempo -, nessa incursão homeopática, entendermos tudo (exceto os mistérios).
Tenho pensado seriamente na multidão de estultos que, por ínvios caminhos, penetram em todas as esferas da vida social e nelas implantam o seu reino mesquinho da ignorància, disfarçada em aparente cultura, suficiente, todavia para enganar ou encantar, a multidão de tolos.. Como os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz, soe acontecer que tais indivíduos ditam padrões civilizatórios completamente confusos, esdrúxulos e que não conduzem a nada.
Podem observar que ao nosso redor existem centenas de pessoas capacitadas aptas a solucionarem os principais problemas humanos, e isso em todas as especialidades e ramos do saber. Encontram-se, porém, marginalizadas, sem qualquer chance de mostrar ou demonstrar suas qualidades e aptidões. Ditos cidadãos, também carregam suas parcelas de culpa, pois, se omitem na resolução das dificuldades comuns a todos. Comodistas , tímidos e talvez de boa-fé , confiam que os "outros" resolverão tudo e assim os espertalhões, ou simplesmente vivaldinos, assumem a gerência de postos chaves , onde disfarçam muito bem com os seus "tro-lo-lós" de cultura confusa, incongruente, que não leva a nada.
Assim , a sociedade contemporànea chega a esse caos e não vislumbra saídas para as inominadas crises, pois ninguém dá o que não tem. De tais dirigentes, comprovadamente incompetentes, nada de bom se aguarda, tanto é que, se efetivassem pesquisa para indagar se se espera mudança para melhor, a resposta seria evidentemente negativa. Para melhorar a caótica situação em que vivemos haveria necessidade de se fazer um levantamento, tipo mutirão, entre os cidadãos realmente capacitados, indagando-se quais as medidas a serem tomadas para se resolver, ao menos , um dos principais problemas que nos aflige, ou seja , o de acabar com a violência.
Sempre se diz que para tudo há remédio. Já constatamos, como foi dito, que os sabidões de plantão até agora não resolveram nada. Há necessidade, pois, de apelarmos para a reserva moral da nação , ou seja , de fazermos uma consulta aos entendidos, isto é Ã elite cultural, científica, política , religiosa do país para se estabelecerem paràmetros de combate as crises que nos assolam, principalmente a da imoralidade, transformada em violência física. Um exército em guerra não ataca sem antes estabelecer todos os planos e de se municiar-se devidamente. Há necessidade de se estabelecerem estratégias vitoriosas e aplicá-las, custe o que custar, como diz famoso jornalista da tevê. Mas, se teimarem em ignorar a presença de Deus, seguramente continuaremos na mesma confusão, pois está na Bíblia que os israelitas, quando Dele se afastavam nada conseguiam e, consequentemente, não encontravam a paz.