Usina de Letras
Usina de Letras
33 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63156 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51642)
Humor (20169)
Infantil (5587)
Infanto Juvenil (4930)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6347)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->DOCE LAR MARIMBOMDO -- 21/03/2015 - 18:07 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Doce lar marimbondo

A amoreira beijava a relva com a ponta dos dedos, encurvando-se como um devoto em genuflexão. Era preciso dar-lhe um adjutório, pondo uma escora nos galhos, ou em pouco tempo, prostrar-se-ia moribunda.

Preparamos três postes de eucalipto, travados com tábuas de peroba, e transformamos a escora num banquinho à moda Leide Borges.

Ninguém viu, durante a poda e escoramento da árvore, que marimbondo, fincara hastes de sua tenda, a menos de dois metros de nossas cabeças.

Não me importaria dividir a mesma sombra com a família dos vespídeos, se eu não fosse alérgico à picada dessa gente. Então, propus, ao marceneiro Antenor, que tomasse a liberdade de abordar os insetos, com um chumaço ardente. Ele, porém, retrucou: “Tem que ser à noite. Não adianta por fogo cedo! A maioria está fora de casa, comprando material de construção.”

Foto de Adalberto António de Lima.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui