|     
				| LEGENDAS |  | ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  | ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários |      |   | 
	|
 | Cronicas-->Crónica de Cingapura VII -- 03/09/2013 - 06:01 (Brazílio) |  |  |  |  |  |
 | Após as merecidas férias - sobretudo para o leitor - estamos de volta. A todo vapor. Não 
 chegamos a ser a mosca que pintou para lhe abusar (até porque isso - o inseto, e não o abuso
 
 - é proibido em Cingapura), mas o que estamos a fim mesmo é de sua leitura. Enquanto dura,
 
 para recordar Vinicius, diplomata por acaso,  e boêmio desde o inicius. Já de "poetinha" ele
 
 tudo tinha.
 
 Enquanto com a mosca na mão, vale assinalar que o parceiro de Raul Seixas na composição,
 
 Paulo Coelho, fez mágica, e botou na cartola a Academia. Vamos ter que ler muita alquimia.
 
 Mas pro novo imortal, a Academia é só meio troféu. O que ele quer, é nada mais que o Nobel.
 
 Você acha que decide. Sem revide.
 
 Falar em decisão, foi o que não faltou à "família do Felipão", tanto na Coréia, quanto no
 
 Japão. Pentacampeão. E como já prevê o nosso Presidente,  torcedor fervoroso e pé-quente,
 
 na próxima seremos hexa. Hexagero? Coisa de bom brasileiro, diria Deus, nosso conterràneo,
 
 provavelmente também flamenguista e corintiano.
 
 Mas é gostosa mesmo essa sensação de voltar a ser campeão - que comporta tanta descrição,
 
 e quiçá, perdoe alguma indiscrição. Pelé, o herói maior de tantas copas tropeçou nos
 
 prognósticos mas não deixou de estar lá para dar a taça e fazer um cafuné no Cafu, capitão
 
 cheio de raça e graça. Dom Felipe é que parece não ter gostado da saliência do Rei, mas
 
 também para quem visse nosso Felipe no ano passado, criticado por todo lado e com aquele
 
 time mal-ajambrado...
 
 Contudo, mostrando mais que coragem, resistência e abnegação, lá se foi nosso alquebrado
 
 Papa João, Paulo II, pelo mundo, pregando a fé e canonizando gente, de muitos desconhecida
 
 até. México e Guatemala ganharam seus santos nativos e, quem sabe, uma revigorada vida
 
 religiosa naqueles países. O Brasil fora agraciado em maio último e a Santa catarinense,
 
 Madre Paulina, apareceu - em nome - até em nossa coluna. E foi levada também numa parada
 
 gay, no Rio de Janeiro, numa demonstração de que somos todos filhos, filhas, e filhoas, de
 
 Deus.
 
 A parte bola e religião,  quê mais merece nossa atenção, senão a eleição? Estão aí no ar, e
 
 em qualquer outro lugar, as campanhas eleitorais, no interior, nas capitais. E a rapidez com
 
 que os fatos e boatos se sucedem faz-nos perguntar se alguém chega vivo ao seis de outubro.
 
 Somente no espaço de uma semana, fins de julho e entrada de agosto caiu o coordenador da
 
 campanha de Ciro, José Martinez, que ainda estaria "liquidando" uma dívida com o findo
 
 PC Farias, balança o candidato a Vice de Ciro, Paulinho, líder sindical, acusado de suborno,
 
 Garotinho, o quarto nas pesquisas atinge o chão, ao ver desabar conjuntamente, candidatura e
 
 palanque, e a dupla Serra e Rita, que segue estanque, irrita sem mesmo serrar.
 
 E não fica por aí a confusão. Dona Marta, a Prefeita de São Paulo cuja carreira política deve
 
 muito à sua militància feminista, dá também sua escorregada na pista: foi acusar candidatos
 
 de explorarem a imagem das mulheres em troca de votos, visando particularmente, ao que
 
 se crê, atingir a candidatura de Ciro, que tem na mulher, Patrícia, pilar de sua popularidade.
 
 Deu-se mal a Marta, recebendo troca de tiros bem farta: acabou tentando se corrigir e disse
 
 que era a esposa de Garotinho, Rosinha, candidata ao Governo do Rio que visava atingir. Pior
 
 a emenda não póde sair. Rosinha, para mostrar que não é flor qualquer, encheu-se de brios de
 
 mulher e no ventilador, mete  farofa e colher.  E seja Allah o que Deus quiser? Isso, se com
 
 mulher Ele puder.
 | 
 |