Hoje, dia 16 de fevereiro de 2013, eu assisti a uma cena que me partiu o coração.
Desci no terminal de ónibus chamando Hauer e fui para a estação-tubo do ónibus da linha Inter 2. Lá avistei duas lindas moças loiras provavelmente mãe e filha que conversavam, entre elas, ao lado da Estação Tubo. Dentro deste lugar, havia um moço bem vestido que admirava boquiaberto a beleza da dama mais jovem. Então, como se estivesse hipnotizado o jovem aproximou-se da pequena e ficou, alguns centímetros, atrás dela. Até que a gata, sem nenhuma educação, gritou:
- O que que é ?!
- Perdeu alguma coisa, aqui?!
- Vaza, vileiro!
O pobre do rapaz não disse nada, apenas abaixou a cabeça e foi para outro ponto de ónibus.
Naquele instante, senti vontade de abraçá-lo, consolá-lo e explicar que, também, levei foras como aquele, só por tentar usar a força da sedução do olhar. Mas, como sou tímida, não tive coragem.
Para começar a atitude das moças foi abominável e estúpida, pois há várias maneiras de dispensar um olhar interessado de um homem, sem humilhá-lo, por exemplo: simplesmente ignorando. A ação destas mulheres também foi preconceituosa porque a gíria intitulada de vileiro é utilizada, em Curitiba, para depreciar as pessoas simples que moram em bairros humildes.
Estou torcendo para que este texto se torne um viral com o objetivo destas moças esnobem ficarem conscientes da atitude desprezível que tiveram.
Luciana do Rocio Mallon