A vida em sociedade, por culpa da supervalorização do "Ter" sobre o "ser" está, cada vez mais, prostituída.
A própria atividade principal que o nomeia, está sendo denegrida pelos desmandos praticados por um sem número de pessoas de caráter, dito, impoluto.
Atividade laborativa, das mais antigas, a prostituição sempre foi tratada, assim como os seus praticantes, como ato marginal; mesmo sendo uma das mais honestas atividades comerciais praticadas pelo gênero humano, desde tempos imemoriais.
O ser que exerce seu mister no campo da prostituição, não engoda. Não ludibria, ofertando o que não tem ou não pode dar. Age, dentro de padrões e regras de conduta, respeitáveis. O que não vem ocorrendo em muitas atividades profissionais de conceito e, principalmente, no campo da atividade política.
Pobre vida prostituta!
Carlos Gama.www.suacara.com
04-4-2001 - 17,31 h.