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Cronicas-->Uma armação constrangedora -- 04/05/2009 - 17:11 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foi assim pimba, de bico, com o pé esquerdo, bem ali naquela região onde o goleiro, não póde alcançar. E lá estava o empate da partida que autorizou a consagração do campeão invicto.
A explosão coletiva de milhões de fãs, ao mesmo tempo, assemelhou-se aos trovões estrepitosos que ecoam no firmamento. É gol do Corinthians, mano!
Foi naquele momento que todas as forças do universo conjugaram-se ocasionando, durante algum tempo, a liberação das potências há muito contidas, recalcadas, e suprimidas.
Hum... delícia!
Um frêmito de prazer aliviou a alma de milhões de torcedores tensos, que clamavam por ver aquela maravilha. Que beleza!
Mais e mais, era preciso ver mais, muito mais, saciar-se com a orgia das luzes e sons que emanavam daquela obra de arte. O divino criador é sábio. Ele faz tudo certo, no momento certo e no local exato, para que suas criaturas possam deleitar-se com a simetria das linhas que traça.
Apesar de todo cerceamento causado pelos peixes-espada, sequiosos de dar suas espetadas, lá se foram pelo espaço afora, as emanações daquele acontecer sublime. Faz mais que eu quero ver.
E, depois, no momento em que receberiam o troféu e as medalhas, irrompe um fogo sinistro, provocando certo constrangimento inesperado.
Mas cadê a paz que queríamos, a venera que faltava, há muito prometida, que críamos poder receber? Só vimos fumaça, muita chama e calor. Precisava acontecer aquilo tudo? Mas não foi mesmo um abuso?
Não teria sido uma aprontada daquelas, - armação desnecessária - fazer o pessoal subir ali diante de todos e, logo em seguida ser surpreendido por aqueles acontecimentos ruins?
Teria sido muito mais civilizada a concessão do prêmio aos vencedores, se não houvesse aquele crepitar constrangedor desnecessário.
Mas valeu. A vitória está no coração, na mente e na história.


Fernando Zocca.

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