A fé é a coisa mais importante das nossas vidas. Ia dizer talvez seja, mas esse advérbio quando utilizado, demonstra que nos encontramos pusilànimes, dubitativos e em assuntos importantes é preciso muita cautela ao empregá-lo, para não sermos considerados muralistas, aquele espírito "morno" a ser expelido por inconveniente. É a coisa mais importante porque, repito, responde à principal e fundamental pergunta que surge para todo ser humano, desde a mais remota idade: para onde vamos?, quem somos? É preciso ter fé para aceitar que somos filhos de Deus (que nós não vemos) e que o nosso destino é a eternidade, admitida sem ser vista.
São Paulo define a fé "como o fundamento das coisas que se esperam e uma convicção das que não se vêem" (Hebr, 11,1). Relendo os Atos dos Apóstolos pela Bíblia Sagrada (Ed. Theológica), em notas explicativas, deparo com a elucidativa explicação: "quando o Apóstolo diz que o homem se justifica pela fé, essas palavras devem ser entendidas no sentido de que (...) a fé é o princípio da salvação humana (São Fulgêncio, De Fide ad Petrum,1), o fundamento e a raiz de toda justificação, sem a qual é impossível de agradar a Deus." Então, meus caros, a condição sine qua non para a salvação é ter fé. Tratemos pois, de tê-la, mantê-la e reforçá-la. É o que chamo de materiazá-la ou concretizá-la.
A humanidade hoje marginaliza o cristianismo em especial e, em inclemente batalha de secularização, com implementação das modernas filosofias a partir de Descartes, de maneira que, o homem de fé é frequentemente ridicularizado e descartado. A sociedade vai se laicizando cada vez mais, tentando impor novos costumes, ao arrepio da moral cristã, beneficiando plenamente a Satanás, o ente que também existe (sem ser visto), perverso e controlador do mal. Para enfrentar essa progressão do mal só nos resta arregaçar as mangas e partir para a luta, aparentemente desigual (ante o volumoso aparelhamento das legiões malignas), seguros de que, com a proteção Divina, como David, venceremos Golias.
Vejo um recorte do Estadão de 12/3/1991, incentivador da fé: "O templo centenário da Praça do Patriarcha acolhe todos os dias uma multidão de praticantes da fast-faith (fé expressa), que se reúne em missas de meia hora, terços, confissões, e curtas orações dedicadas ao santo padroeiro. A expressão fast-faith tem sido usada por cientistas sociais norte americanos par designar os serviços religiosos abreviados oferecidos nas metrópoles. O termo foi inspirado na atividade de grandes cadeias de lanchonetes, como o McDonalds e o Burger King, especializados em fast food." Portanto, meus amigos, são poucos, mas existem os bons exemplos para fortificar a fé.
