Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63348 )
Cartas ( 21354)
Contos (13304)
Cordel (10362)
Crônicas (22580)
Discursos (3249)
Ensaios - (10720)
Erótico (13598)
Frases (51872)
Humor (20199)
Infantil (5632)
Infanto Juvenil (4973)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141350)
Redação (3362)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6371)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Ao entardecer nas grandes cidades -- 24/03/2008 - 15:55 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao entardecer, na cidade grande, poucas semanas após findar o controvertido horário de verão, volta-se para casa percorrendo-se ruas e avenidas sob o mormaço do ensolarado estio. É sempre a mesma rotina de filas de carros com lento rolar, a alegria reaparecendo na tranquila chegada ao lar (o lar é o meu mundo). Vez ou outra, quando acontece, já nos encontramos em casa, no plácido entardecer, usufruindo a suave brisa vespertina, passando a reflexões de temas, consubstanciados em pensamentos assim materializados ou questionados: por que os momentos eufóricos de felicidade não podem ser mais duradouros, rechaçados para bem distantes aborrecimentos e desgostos que nos afligem?
Então, relembramos épocas passadas, a tranquilidade dos tempos em que as modernas invenções (sobretudo a televisão) e o terrível vício das drogas não integravam o nosso cotidiano. O viver era apetecido, compartilhado em plena suportabilidade por pobres e ricos, a esporádica criminalidade compreendida ainda não tão corriqueira e difundida. Chegando o progresso, caracterizado em primeiro plano com a sistemática doutrinação de um mundo sem Deus, espalhada por todos os cantos pelas torrentes midiáticas, alcançamos o patamar da irreprimível violência! Hoje nos encontramos como baratas tontas fugindo por todos os lados porque, incapacitados de tomar eficientes e decisivas atitudes, temos de suportar o domínio do mal! Não vejo como, neste espaço, esmiuçar e indicar soluções para o tema ventilado. Acredito que o Pe. Vieira, há cerca de 400 anos, com seu exuberante e inigualável talento, de maneira magistral e indiretamente, enfoca esta reflexão sugerindo o que precisa ser feito, ou seja, só palavras não resolvem problemas. Há necessidade de obras. Transcrevo:
"Antigamente convertia-se o mundo, hoje porque não se converte ninguém? Porque hoje pregam-se palavras e pensamentos, antigamente pregavam-se palavras e obras. Palavras sem obras são tiros sem bala; atroam, mas não ferem. Para falar ao vento bastam palavras; para falar ao coração são necessários obras. As palavras ouvem-se, as obras vêem-se; as palavras entram pelos ouvidos, as obras entram pelos olhos, e a nossa alma rende-se muito mais pelos olhos que pelos ouvidos. No céu ninguém há que não ame a Deus, nem possa deixar de O amar. Na terra há tão poucos que O amem, todos O ofendem... A razão é porque Deus no céu é Deus visto; na terra é Deus ouvido. No céu entra o conhecimento de Deus à alma pelos olhos: videmus eum sicut est; na terra entra-lhe o conhecimento de Deus pelos ouvidos: fides ex auditu; e o que entra pelos ouvidos crê-se, o que entra pelos olhos necessita.(Sermões, vol. I, pgs.14, 15, Lello e Irmão editores 1959).

Também visitem nosso site: www.domusaurea.com.br
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui