A feliz convivência humana talvez seja a chave para se alcançar um pouco mais de felicidade neste mundo. Somos indivíduos, somos pessoas, mas não vivemos isoladamente, temos de nos agregar, viver em sociedade à procura dos mesmos objetivos, que podem ser expressos em única palavra: felicidade. Precisamos fazer curso de aprendizado de boas maneiras, ou seja, de tomar atitudes a serem adotadas para a convivência mais perfeita possível, expressável também em única palavra: educação. Eis porque, a educação deveria ser na sociedade, extensível o termo para nação, país, estado, a preocupação máxima de todos, especialmente dos governantes, merecendo, para isso, reserva e destinação de verbas preferenciais e substanciais.
A falta de convivência adequada, nas próprias famílias, possivelmente se apresente como a falha mais gritante para se conseguir boa educação. Nos tempos atuais, com a reviravolta dos costumes, a união familiar decaiu muito, motivada sobretudo pelas programações nocivas da televisão, a grande vilã da história. Pais e filhos se põem diante da telinha à procura de distrações que, a maioria das vezes, como no enredo das novelas, edulcora situações pecaminosas e, no jornalismo, propaga toda espécie de crimes e sacanagens. Com isso, na família, não há mais tempo para conversações, intercàmbio para diálogos e sobram nocivos exemplos e ensinamentos.
Cada um passa a viver isoladamente, significando, com o passar dos anos, que viremos a ter indesejável companhia: a solidão. A solidão floresce com maior vigor nas grandes cidades, mas com o estilo moderno de viver, inelutavelmente, atinge todos os lugares. Muito desagradável não se encontrar parentes, amigos ou quaisquer pessoas nem para conversar. Ficamos reduzidos a nós próprios, indivíduos imperfeitos, trancafiados em nosso pequeno mundo do qual gostaríamos de nos libertar, simplesmente para certificar que não nos encontramos sozinhos. Mais uma vez notamos: o modelo de vida atual, apoiado nas estruturas económicas e progressos tecnológicos, prescindindo de Deus, gera males insuportáveis, a partir do terrorismo, violência doméstica, inovadores e imorais hábitos comportamentais.
Para superar tudo isso, teremos imensa tarefa pela frente: re-implantar a observància dos preceitos divinos, base de toda a moral e fundamento imprescindível do amor a Deus e aos homens, nossos semelhantes. Não basta falar e escrever sobre a implantação do reino do amor, ressaltar com ênfase que amar a Deus consiste em observar os seus mandamentos (Decálogo) e amar ao próximo em procurar sempre lhe fazer o bem. Há urgente necessidade de se colocar em prática esses ensinamentos.