Penso que estou neste mundo para aprender. Acho este o grande momento de aprimoramento da humanidade.
E assim sendo, penso que desde que aqui estamos as lições têm que seguir seu curso.
A morte é um propósito de Deus assim como as estações do ano, as secas e as tempestades, os insetos e os roedores, um parto, um dia de sol, um conjunto de fatores maior que as nossas possibilidades, algo que escapa à nossa compreensão.
Um paciente terminal, por exemplo, inconsciente, pendura-se no tempo e amarrado a tubos clínicos, a aparelhos milagrosos, encontra-se entalado na fronteira das dimensões, na terra de ninguém, num vácuo existencial.
Ao impedir sua partida, assumimos o papel de Deus.
Há circunstancias em que a morte pode ser a estrada da liberdade.
Mas cabe somente a Deus, nosso Criador a decisão final e o momento certo.
"Que as palavras da minha boca, os pensamentos de minha mente e minhas ações, estejam em conformidade com as expectativas de Deus".
Campinas/25/02/07
23.00h
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