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Cronicas-->A Crónica e Eu -- 26/09/2006 - 00:03 (Edgard Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Crónica e Eu



O que vem a ser, na verdade, uma crónica? Meu espírito se inquieta ante a necessidade de transpor para o papel o que capta minha observação e, minha alma, inocente e solitária, não consegue encontrar respostas a tantas dúvidas. Incapaz de descobrir sozinho a chave do dilema, pretendo dividir com os meus leitores esta árdua mas gratificante tarefa de desvendar alguns dos enigmas que o contato com a realidade impõe ao nosso cotidiano. Sondando o trabalho de alguns adeptos desta riquíssima forma de narrativa que vem a ser a crónica, comecei, sem que disso me apercebesse, a cultivar uma paixão que, insidiosamente, me arrebatou por completo. Acostumado à obra de ficção, passando pela poesia, após incursões em alguns trabalhos de cunho didático, começo a ver na crónica a oportunidade de abrir o coração para as coisas do mundo, analisá-las e opinar sobre elas. Longe da crítica pura e simples, o que mais quero é sugerir sem malbaratar, discordar sem humilhar e contribuir, acrescentando.
O mundo está carente. É o que percebo quando tento por em prática um décimo da psicologia que herdei daqueles que me geraram e que não viram sacrifício em colocar-me no caminho do bem. Difícil é não ser saudosista quando se olha para trás e se descobre amado. É onde a gratidão não cabe dentro do peito. Saber-se feliz por ter conhecido o amor. Acho que acabei de encontrar a melhor definição para aquela indagação inicial. Sinónimo de crónica é vida. Não importam os conceitos literários. Pegando ou não na caneta, cada qual escreve o que viveu, seja no papel, com tinta ou no dia a dia, com amor. Amo escrever. Sinto no sangue o culminar da verve. A paixão por essa coisa mágica e cativante que vem a ser a literatura me acompanha e me faz feliz. Gosto de expressar em palavras escritas o que outros fazem de forma distinta. Não importa, cada ser é o artífice da própria criação. Pode haver vida ou não na crónica, mas nunca cessará de existir crónica na vida de todo e qualquer ser humano.

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