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Cronicas-->Gato preto -- 17/08/2005 - 08:31 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O gato preto sempre ensejou nos homens e mulheres um sem número de sentimentos. Embora o senso comum seja de que a simples visão de um gato preto seja sinal de mau agouro, há quem pense justamente o contrário. A ciência, como sempre, é dúbia e o governo, omisso, não se pronuncia a respeito. Melhor assim, que o coração de cada um diga o que realmente sente ao ver um gato preto.

O fato inegável é que há muitos gatos pretos e as reações são as mais variadas. De minha parte, não vejo nada de negativo em gatos pretos, a menos que resolvam mostrar as unhas. Como é sabido, unhas de gatos pretos produzem ferimentos razoavelmente chatos. Não são graves, chatos é o que são, ficam ardendo, criam casca e a gente tira e aí começa tudo outra vez. Uma chatice.

A figura do gato preto tem grande utilidade no marketing, servindo de marca para vinhos, chocolates, bares e tantas outras coisas.

O gato preto é misterioso e aí está seu encanto. Se, de um lado, suscita um certo receio, de outro, representa um desafio. Teremos coragem de encará-lo? E se os comentários sobre azar são verdadeiros? Quem sabe? Como saber, sem arriscar? No escuro, geralmente os gatos pretos não são vistos, não por serem pretos, mas por tornarem-se pardos no dizer da sabedoria popular. No máximo os olhos podem ser identificados. Duas bolitas a andarem no beco, suspensas no ar. Pode ser apavorante.

Pois o outro dia, ao chegar em casa, quase atropelo um gato preto. Por felicidade ou graças ao anjo da guarda do gato, percebi a tempo e pude frear, parando a uma distància segura. O gato, entre pasmo e indignado, ficou me encarando com um certo desprezo só perceptível no seu olhar inquisidor. Um quê de indignação, uma soberba que me irritou a quase seguir em frente. Mas não, não sou contra os gatos pretos e devo confessar que estava mais rápido que os quarenta quilómetros por hora permitidos naquela via. A culpa foi toda minha, preciso confessar.

O gato estava pleno de razão, embora pudesse ser mais generoso, sorrir, levantar o polegar, acenando com um "tudo bem, não foi nada, mas vê se olha melhor". Àquela hora, seria mais apropriado. Não sei, talvez eu esteja esperando demais do pobre e assustado gato.

De qualquer forma fica o alerta sobre gatos pretos depois da meia noite.

Eles atravessam a rua sem olhar para os lados.
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