Foi uma vitória inquestionável. Daquelas que não cabe qualquer dúvida ou reclamação.
Não é sempre que uma decisão, ainda mais de "Libertadores", termina com um "estrondoso" 4x0. Realmente digno de uma "Final à Brasileira", a primeira entre times conterràneos.
Agora, que me perdoem os "Rubro-Negros" do Paraná, mas o Atlético deles, até que foi longe demais. Quem acompanhou a competição, pode constatar que por várias vezes, desenhou-se a derrocada paranaense, para num momento seguinte, como se incorporando o espírito do "Once Caldas-2004", reverter a situação, Ã s vezes até que por milagre.
O Time do Sul, veio se rastejando, quase mortalmente ferido, com suas chagas sendo refletidas no "Brasileirão", onde é locatário da última vaga na "Zona de Rebaixamento".
Acredito que sua sobrevida, aconteceu após receber as medicações do Antonio Lopes e da injeção de alguns reforços.
Embora o futebol seja, não digo que inimigo, mas, no mínimo, "descompromissado" com a Justiça, dessa feita permitiu que esta se fizesse presente, pois ao contrário dos paranaenses, o São Paulo manteve uma regularidade proveitosa apesar da ausência do Grafite, devidamente preenchida com a "importação" do Amoroso.
Do seu Goleiro-Artilheiro, até o Roupeiro, passando obviamente pela cumplicidade de sua imensa torcida, já acostumada com os meandros e armadilhas deste campeonato sul-americano, todos, sem exceção, entoaram a mesma melodia, harmonicamente, com pequenas dissonàncias e, muito bem regida à quatro mãos, primeiramente pelo Maestro Leão, que depois passou a baqueta para seu colega Paulo Autuori. Este soube, humildemente, manter a consonància, adotando o mesmo tom que estava sendo executada, pois "quando a música é de bom gosto não se muda a execução".
Parabenizo todos os "Sãopaulinos" de lá, de cá e de acolá, pelo Tri-Campeonato da "Libertadores da América" e, também aos heróicos jogadores do Atlético Paranaense, pela ótima performance, embora no Brasil, infelizmente só no futebol, exija-se uma perfeição tamanha, ao ponto do vice-campeão ser considerado, apenas, como o "Primeiro dos últimos".
E agora, o que poderão falar os "Zé Bruguelos" da vida? Ganhamos tudo o que internacionalmente disputamos. Somos Penta-Campeões Mundiais; Campeões Sul-Americanos; Campeões da "Copa das Confederações"; Campeão e Vice da "Taça Libertadores da América", com dois jogos de antecedência.
Tá bom ou quer mais? Se quiser mais vão ter que inventar...
Nos Acréscimos
Quando será que Vasco e Flamengo vão parar de sacrificar seus torcedores, com tantas humilhações ? Já é a terceira versão do "Brasileiro", consecutiva, que ambos os times impingem aos seus admiradores, atuações vexatórias, e salvações milagrentas, aos cinquenta minutos do último tempo, na derradeira rodada.
Corroborando com a "máxima" de que o povo brasileiro não tem memória; o que é absolutamente verdadeiro, haja vista nossa política; estes dois cariocas, parece que esqueceram da terrível derrocada Tricolor, rumo a Terceira Divisão. É preciso lembrar, como nos ensina o velho adágio, que "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", ou será que eles estão pensando que são "inrrebaixáveis", acima do bem e do mal, isentos de Divisões Inferiores?
O "Burrico Miranda" até que pode ser, diante da sua "prepotente arrogància", mas o "Marcio Brega"; que só por vaidade mesmo, pode ter aceitado esse inflável encargo de comandar o time de maior irascível torcida; não acredito, pois já sentiu na própria pele, os recados dos "seus" torcedores.
No domingo eles se enfrentam e o vencedor poderá, dependendo de vários outros resultados, colocar meio-corpo para fora da "degola", com "prazo de validade" de uma semana, isto se por total incapacidade de seus jogadores o resultado não for um insosso "0X0", que é a nota que merecem, ou se o Junior Baiano não aumentar sua artilharia "amiga" - dos outros times.
Terceiro Tempo
Parece que agora é proibido jogar uma grande partida, vencer por goleada, ou se aplicar dribles e jogadas desconcertantes nos derrotados adversários, pelo menos é o que pensa o baiano-palmeirense, que de bom mesmo só a mira para acertar boladas nos seus adversos.
Em suma, o que se está demonstrando é que "porrada", deslealdade e agressões pode, mas futebol alegre, moleque e humilhante é inconcebível.