Comemora-se, amanhã, o Dia Mundial do Amor. Nada poderia vir em tão boa hora como esta data, a celebrar um sentimento tão fora de moda e, ao mesmo tempo, tão necessário.
Na atual situação que vivemos, o(a) amigo(a) leitor(a) há de concordar que precisamos muito, não digo de um dia do amor, mas de um movimento permanente visando a que as pessoas, em muitos casos, venham a lembrar-se não só que o amor existe, como também o que ele vem a ser.
Creio mesmo que, de há muito, já passa da hora de praticar-se o verdadeiro amor, em todas as suas formas, a começar pelo amor ao nosso semelhante, tão importante na nossa vida, e que anda esquecido, em muitos casos, no fundo de uma das misteriosas gavetas do tempo, que faz com desapareçam coisas tão salutares, bonitas, e, por que não dizer, necessárias a uma vida mais feliz, onde a solidariedade, que, em si, é uma forma de amor, seja vista em cada esquina, em cada bairro ou cidade, até que se espalhe mundo afora, trazendo um novo alento a todo ser humano, já descrente de quase tudo e todos.
Devemos esperar que o dia de amanhã seja de profunda reflexão, em que aqueles que se amam e convivem como se esquecidos estivessem desse amor, reavivem essa chama maravilhosa. Que pais e filhos, irmãos, amigos, vizinhos, enfim, que as pessoas se possam conscientizar que estamos passando por um tempo do mais profundo desamor e que o ser humano não foi criado para tal.
Devemos, sobretudo, pedir ao bom Deus que coloque no coração de cada um de nós uma boa dose desse sentimento mágico e maravilhoso que poderia, com seu poder e sua força, transformar este insano mundo, tornando mais ameno, mais imune a todo o mal, mais humano, afinal.