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Cronicas-->Desarmar os espíritos -- 31/01/2004 - 14:04 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DESARMAR OS ESPíRITOS

Nas histórias em quadrinhos de 30 ou 40 anos atrás, existia um personagem chamado Comendador Ventura. Primava pela hipocrisia ou falsidade. Aparecia abraçando alguém, quando - na realidade -, desejava esganá-lo; sorrindo ao tropeçar, quando por dentro xingava e remoía-se. Na vida real se encontram com frequência, tipos semelhantes. É um mal. Pior ainda será, se se pretender estruturar ou consolidar essa maneira de agir.
Viveríamos sob dupla ou mais personalidades? Como se explica tenhamos para os amigos, colegas, conhecidos, simpatizantes, toda sorte de atenções, cortesias, favores, sorrisos e ajuda? E para os adversários, concorrentes, inimigos, naturalmente a clássica rejeição ou a hipocrisia do Comendador Ventura? É correto, civilizado ou cristão tal procedimento? Correto ou civilizado talvez seja, mas cristão, sem dúvida não o é, considerando-se as palavras do Divino Mestre: "Amai vossos inimigos".
Verdade que as formas de amar são muitas e, escalonando-as, no topo mais alto figuraria a doação da vida para o irmão, o ente querido, o semelhante. Na base, ou primeiro degrau se inseriria a regra de não o odiar ou prejudicá-lo. Essas considerações se fizeram necessárias para melhor se compreender os motivos que nos impelem, nos dias de hoje, a "andar armados até os dentes". As circunstàncias da vida urbana, nas grandes cidades, causam-nos profundas inquietações. Não temos mais sossego.
Desconfiamos de tudo e de todos. Tememos ser assaltados, roubados ou agredidos a qualquer momento. A primeira impressão, quando nos deparamos com o próximo, geralmente, é de tratar-se de um inimigo. Para atender a porta cercamo-nos de cautela, bem como ao chegar ou sair de casa. No trànsito ocorrem ultrapassagens provocativas e motoristas lentos, de carros pequenos ou velhos, idosos ou mulheres, são com frequência ofendidos ou ironizados.
Respira-se perigo, temor, violência, agressão.
Como vencer e síndrome da agressividade e do medo? Quer-nos parecer devamos desarmar os espíritos, procurando aperfeiçoá-los no reiterado esforço de, ao menos, fazê-los atingir o primeiro degrau da escada de amor ao próximo.
Nesse batalhar contínuo, enobrecedor da personalidade, caminharemos para o desarmamento geral onde, sem dúvida, nos depararemos com a indescritível alegria da vitória da razão sobre o egoísmo avassalador.
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