O ato de escrever é coisa que começa cedo, na maior parte dos casos, e comigo não foi diferente. Desde os primeiros anos de escola, gostava de escrever. Ainda adolescente, compunha sonetos e paródias, sendo estas últimas uma grande diversão, já que, em geral, tinham uma conotação humorística. Mais tarde, conheci a literatura de cordel, estilo poético que logo me impressionou e do qual sou grande apreciador.
Muitas vezes, aqueles que gostam da escrita vêem-se sem tempo para dedicar-se a esta atividade, acabando por não mais escrever. Deu-se esse fato comigo. Mas isto não significa que aquela afinidade com a poesia da juventude desapareça, ela apenas fica latente.
Ocorre que, há pouco mais de um ano, comecei a frequentar salas de bate-papo na internet. Embora haja quem não acredite, fazem-se boas amizades nesse ambiente virtual. Há uns quatro meses, fui convidado por uma amiga a visitar uma determinada sala de bate-papo, num sábado à noite (obrigado, Marina). Disse-me ela que havia, ali, pessoas que gostavam de conversar e ouvir boa música e, até mesmo, alguns poetas. Fui recebido de forma cortês e simpática e passei, assim, a frequentar aquela sala. Esse ambiente trouxe à tona minha paixão pelas letras, de modo geral, e pela poesia, em particular. Escrevi, então, vários sonetos, que transcrevia na sala, nos fins de semana.
O gosto pela escrita, que trago de nascença, ao lado do incentivo de minha filha e de alguns amigos, fizeram com que retomasse essa atividade, de forma que, atualmente, é muito difícil transcorrer um dia inteiro sem que eu escreva alguma coisa e isto me faz um bem enorme. Minha gratidão, pois, Ã queles que lêem meus textos, bem como aos meus incentivadores, minha filha Lícia e os amigos, que cito pelos nicks (apelidos) que usam na sala: Aluna, Bela Saudade, Bizunzinha, De Bem Com a Vida, Juliana, Kuriosa, Marina Morena, Moça na Janela, Passageira, Pedrinha de Cristal, Pequena, Solange, Tim e Valpolicella.
Vocês são formidáveis, amigos. Meu abraço a todos.
