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Cronicas-->...De Ver Poesia -- 31/08/2003 - 03:51 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A minha mãe morreu em Abril... nunca a primavera foi tão linda!
Por todo o lado havia flores brancas e roxas, que sempre lá estiveram mas
eu - que tinha seis anos - nunca tantas vira!
As brancas eram dos espinheiros, breves como os flocos de neve ...que
sempre
tentava guardar nas palmas das mãos fechadas.
As outras eram lírios e açucenas - que cobriam o vestido de noiva com que
minha mãe seguiria para sempre vestida.
Houve outra primavera quase tão linda: cheirava intensamente a eucalipto e
os campos eram verdes verdes - o rio mais azul que nunca!
Eu passava na minha rotina, pesada com a minha filha, que nasceu noutro
Abril, dezanove anos depois.

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