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Cronicas-->A incrível saudade -- 27/08/2003 - 22:26 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando a natureza adormece nos campos e o burburinho nas cidades grandes se extenua, muitas vezes nos perdemos na dormência do sono ou nas recordações encantadoras do passado.
Encantadoras porque o passado é vida e tudo que se agrega a nós próprios - de uma forma ou de outra -, se amalgama ou se integra à personalidade. Na suavidade do momento, figuras pretéritas emergem e - se falecidas são - deixam-nos incrivelmente saudosos, porque eram tão reais, verdadeiras, quiçá mais importantes e queridas, que é inacreditável se encontrem ausentes para sempre.
O futuro não nos pertence. O presente é fugaz - um alvorecer, um entardecer -, mas o passado, já vivido nas suas alegrias, tristezas, esperanças, é a bagagem, o precioso tesouro que transportaremos até o fim. Ter um passado belo - lembranças indeléveis de agradáveis momentos, recordações de obstáculos superados, incluindo, então, as mazelas sofridas e os álacres e felizes instantes -, sem dúvida, constitui um património invejável, que nos torna ricos diante dos próprios olhos.
Nessa poesia toda, onde se enquadram os marginais, assassinos, drogados, corruptos et caterva? Aí a saudade não pode existir, mas só o remorso. A lembrança das más ações, sangue de inocentes, violações, transgressões de toda a espécie - no egoísmo da violência e do mal - surge como um aguilhão estonteante, maldito, inextinguível. Não existe comparação entre as antagónicas situações. O bem e o mal sempre serão deflagrados no procedimento humano. As crises existem, os sofrimentos são grandes, as situações, muitas vezes se apresentam como insolúveis, angustiantes. Como? Por quê? É a bagagem do mal que é pesada, irrelembrável pelas dores e desesperos que acarretam.
E o bem ali, tão perto, ao alcance das mãos. Por que rejeitado, por que não o alvo das aspirações humanas? As respostas se encontram em nossas mentes e corações. Não há necessidade de conferi-las. Nós outros que iniciamos o relato com a incrível saudade do bom e velho passado, onde seres amigos participaram de nossas vidas e nos legaram belas recordações - talvez ensinamentos preciosos -, empurremos a bagagem pretérita, imensa, mas suave e terminemos a crónica com o pingo da goteira, a suavidade da chuva, o frescor da brisa, a placidez da noite.
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