Tempo, tempo, tempo criança da sabedoria. A menina que sempre sonhou acordada, cresceu no útero terra a imaginar como seria a primeira reunião. Ficou a imaginar como faria no momento em que tivesse que receber o mais valioso vinho, o vinho do cálice da salvação e da vida.
Em noite de um luar que só os amantes reconhecem, eis que surge o momento da entrega total no mais puro sentir sem saber que recepcionaria outro ser. Empunhando toda vitalidade e amor ao prazer para escavar e abrir túnel que desse em direção ao mar infinito do coração. Festa a novidade do batismo que ocorreu nas entranhas das volúpias de dois seres uno que se completam física e contemplativamente à beira do mar que esporra no chão uterino do amor impulsionado pelo universo. Lubrificou e molhou o sólido árido adubando a partícula universal sedenta de desejos e afetos.
