Para Jorginho uma flor
 
Vem ofertar Milazul
 
Sem fazer nenhum favor
 
Vou cantar de Norte a Sul…
 
 
 
 
Dizer da saudade tanta
 
Dos velhos tempos da Usina
 
Daquele nó na garganta
 
Na confusão de rapina!
 
 
 
 
Jorginho irmão velho amigo
 
Meu coração te merece
 
Trago-te sempre comigo
 
Em palavra choro ou prece.
 
 
 
 
Às vezes vem na lembrança
 
Este irmão de paz e luz
 
Com sorriso de criança
 
Que a todos sempre seduz!
 
 
 
 
Bonachão hospitaleiro
 
Cabra arretado ele é
 
Quando come brigadeiro
 
Chega até lamber o pé
 
 
 
 
Hoje te dou uma flor
 
Do canto de meu jardim
 
Orvalhada no labor
 
Da madrugada sem fim…
 
 
 
 
 |   
 
 
   |