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Cordel-->Pros foiêtos,êçe foi mai mió -- 23/10/2006 - 14:17 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por Airam Ribeiro 22/10/06

No guverno efeagacê
Eu num pudia cumê
Iço ieu digo pra ancê
Foi dura a ucasião;
Nêium foiêto vendí
Das coisas qui iscrivi
Ou épa qui ieu sufri
Ieu num quero lembrá não.

Têve uma ta di Giórgina
Cuma gosto deça minina
Êçe povo num dizanima
Nem o juiz Niculá;
Nus guvernu anteriô
Os ladrão tinha mai valô
Sabia iscundê sim sinhô!
Us robô nos imboná.

Agente num pudia prová
Num saia nus jorná
Nem as rádi anunciá
Qui turma de ladrão sabidu;
Efeagacê nas sua andança
Foi pufeçô lá na França
Aprendeu as traficança
Di iscundê us seus bandido.

As istatais tava vendidu
I us diêro iscundido
E meus livreto iscrividu
Quiria fazê as omenagi;
Nêçe num iscafedeu
Tantus nome apareceu
Eçes num si iscundeu
Pruquê têve mai corage.

Graça a Deus acunticeu
Pra tudo favureceu
Us ladrão num si iscundeu
Pra mia sorte pódi crê;
Tanta coisa iscrivi
Muitos foiêtos ieu vendí
Tombém mutio diêro ví
No guverno du pt.

Fiz tanto foiêto bão
Falano de currupção
Tombém de mutios ladrão
Meus foiêto tudim saía;
Iscrivia de madrugada
Pra da conta da impreitada
Tava filiz na istrada
Aqui no suzin da Baía.

O ta de Jusé Diceu
Quanto lucro eli mi deu
No romance que fiz ieu
Quase qui ieu num drumia;
Agradeço de curação
A turma du mensalão
E os qui féis a currupção
Lá num cantim ni Brasia.

Foi o guverno mais mió
Qui ieu disse pra mia vó
Nem no jogu du dominó
Ieu ganhei diêro ancim;
Ieu digo para ancêis
Qui voto neli travêis
E oitubro é o méis
Di ripiti u meu votim.

Já cumprei mutio papé
Pra vendê us meu cordé
Ancim qui o ôtro viê
Um carro novo ieu quero tê;
Tô rezano noiti i dia
Falu inté cum aligria
Qui ieu i toda mia famia
Vai tudim inriquecê.

Cum a intrada do pt
Tudim agora vô iscrevê
Sobri um ta de dociê
Qui féis lá uns cumpanhêro;
Si a currupição cuntinuá
Déça vêis vô inricá
vô iscrevê pra discansá
Ni Arcobaça em feverêro.

Só no foiêto du avião
Ieu vendí logo um montão
Mais do que o mensalão
E du qui fiz pro Ginuino;
Nem o foiêto de Maneca
Nem o du dóla na cueca
Nem o di Delubi, Duda e Zeca
Cuma mi ajudô êçes minino!

Cuma é bão pudê iscrevê
Pra nos foiêtos vancê lê
As nutiças boa do pt;
Partido du meu prisidenti;
Du qui acunteceu ni Brasia
Tem livreto nas livraria
Falando do dia-a-dia
Sobre as vida déça genti.

Ieu digo pra vosmicê
Num falo du guverno do pt
Pois mi ajudô sem sabê
Êta qui guverno bão;
Néça vida di iscritô
Nium foiêto sobrô
Tô fazeno mai sim sinhô
Sobri a arta da infração.

No foieto da borsa famia
Foi memo uma maravia
Tantos qui vendi ni Brasia
E aforanti as incomenda;
Pur iço ieu vô rezá
Pru povão sabê votá
Pro pt torná ganhá
Preu cumprá uma fazenda.

I ieu qui sô um baianu
Quero vê nu ôtro anu
Num queru tê disinganu
Cum mia quirida Baia;
Jaquis Vagui já ganhô
Pois ieu fui seu inleitô
I o Lula sim sinhô
Vai ajudá Vagui nêces dia.

Du Jaqui num tem falação
Num tava nas currupção
Nem foiêto ieu fiz não
Iele é um sujeito nobre;
Si fizesse tava lascadu
Nem se vendessi fiadu
Ieu era memo um coitiadu
I ia morrê era pobre.

airamribeiro@gmail.com


















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