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Cordel-->O matuto que operô de prósta -- 30/08/2006 - 15:30 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O matuto qui operô de prósta
Por Airam Ribeiro
30/08/06 as 15:25

Oia ancê qui istóra
E o tempo foi passano
Passô tanto qui correu
Já fai mai de cinco anu
Quano vei o disispêro
Quano fui lá no banhêro
Na ora qui fui mijano.

Azurina pra saí
Ardia quiném pimenta
Mijava só os tiquin
Qui pensei!... cê num agüenta!
Duia acima du pinto
Acho inté qui sinto
Num agüentá eça turmenta.

De meãn fui no hospitá
Incrontei lá o dotô
Qui foi aquele memo
Qui o dedão infiô
Quano me viu cunheceu
E alembrô qui fui ieu
Qui ni Cunquista chegô.

Mandô qui fizesse a finxa
Preparô os aparêi
Me botou naquele quarto
Eu de medo tava vremei
Pidi Deus pra me ajudá
Na ora de operá
Foi só Nele qui pensei

Mandô eu tirá as carça
E eu sintino aquela dô
Na ora qui ia mijá
Cramava pur Nosso Sinhô
Ela saia toda vremeia
Qui eu vi a coisa feia
Naquela ora de orrô.

I o dotô infiô de novo
Aquele dedo cum camisinha
Rodô pra cá e pra lá
O dedão de sua mãozinha
E me falô infilismenti
Te falo meu criente
Eu tô veno um probeminha!

O sinhô tem qui operá
Pruquê já ta avançado
Botô eu de barriga pra cima
E apertô cum coidiado
E pegô logo suas traia
Uma faquinha e uma navaia
E me deu logo um cortado.

Botô uma manguiera no meu cú
Qui é pra as coisa derramá
Uma manguerinha no pinto
Pra condo quisé mijá
Inda bem qui num duia
Foi uma tá di nistizia
Qui feiz isso eu suportá.

I ta lá eu todo vexado
Dento daquele quarto
Na pusição das muié
Naquela ora du parto.
Lembrei de tudo na paioça
Quando tava lá na roça
Cagano no mei dos mato.

Era tanto pensamento
Qui tinha naquela ora
Pensava em tudo qué coisa
Inté qui passô a aurora
Quando falô o dotô
O sirviço acabô
É procê i simbora.

Durante uns três méis
Ancê num pódi ... fazê!
Nem tirá essa manguêra
Ocê tem de obedecê
Só vô tirá a manguêra
Quano pará a corredêra
Qui pur ele vai decê.

Eça manguêra irimão
Te falo num minto
Ia perto da bixiga
Inté a cabeça do pinto
Num é de achar graça
Dispejava numa garrafa
O resto dus iscriminto.

Na manguêra qui tava no cú
Quano eu ia peidá
Saia uma zuada danada
Pareceno musga a tocar
Era um soinzim fino
Pareceno de violino
Nas noite de natá.

Dispois qui tudo passô
Ai já mai aliviado
Quano ia cagá i mijá
Já ia cum mutio coidiado
Já num duia mai nada
É qui eu meu camarada
Cum isso fiquei cismado.

Eu nun sigui os cunsêi
Das fala de minha fia
Aquela de riba dus verso
Qui mora lá ni Brasia
É pr isso qui sufri
Cum eça duença daí
Qui nunca o izame eu fazia.

Condo tirei as manguera
Qui tava atrapaiano
Fiquei inté mais mió
Pois tava me maxucano
Azurina já sai sôrta
As merda de vento in popa
Sinto qui já tô miorano.

Acunsêi ocê tombém
Aqui du istremo sul
Qui vá lá no dotô
E mostra pra ele seu cú
Limpa todas as bosta
Faça o izame de prósta
E viva filiz pra xuxú.

www.traquejo.com.br
e-mail- airamribeiro@gmail.com
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