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Cordel-->FALANDO DE SAUDADE -- 27/06/2006 - 20:01 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Falando de Saudades.
Agora, como réu confesso:
saudades de Pombal.
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Saudade de novo e agora.
Saudade, afinal, quem és tu?
O que desejas de mim?
Saudade, eu te conheço,
Já te peguei em flagrante,
quando ela bem distante,
deixou-me contigo a chorar.
E pude então aprender.
E posso agora ensinar.

A saudade é a dor da partida;
o querer sofrido; o choro, o gemido
de um desejo reprimido.

Saudade tem nome e tem cheiro.
Perfume e calor ardente.
Guardados na nossa mente.

Com saudade, não se vive.
Quando muito, pela metade.
Saudade é o calar sufocante.
É o próprio desencanto.
É a vontade de morrer.
Envolto em boas lembranças.
Saudade é a dor presumida.
É ferida que não sara.
Sem a presença devida.

Saudade é solitária.
Um nó seco na garganta.
Saudade, não adianta.
É como a seca do nordeste.
A gente convive com ela,
torcendo pra que a chuva, volte logo e nos alegre.
Saudade é planta aguada, que nasce dentro da gente.
Regada com choro e lágrima.

Saudade é solidão.
A solidão esperada.
A solidão inconformada.
Saudade, ninguém esconde.
Saudade é sempre saudade: consola e desagrada.

Saudade demora muito;
Demora pra ir embora.
Um dia tem mais de ano.
Saudade é dor infinda.
A lembrança de em momento.
A ausência do passado.

Saudade, por fim, não discuto.
Na sabedoria do povo.
É como diz o matuto:
Saudade, minha gente,
é VONTADE DE VER DE NOVO.






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