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Cordel-->Nada de nada -- 14/06/2006 - 14:04 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nada de nada/outra distribuição
maria da graça almeida

O amor quando arrefece
da rotina é refém,
o nariz que muito cresce
mede as mentiras de alguém.
O petiz que empina a pipa
nasceu de cara pintada,
dentro de um berço de ripa,
sobre uma colcha rasgada.

A vida de todos nós
tem contornos e debruns,
desde a barra até o cós
a costura é incomum.
O vento que venta forte
traz a poeira do além
se, um dia, saudar-lhe, a morte,
convide-a a morrer também.

O dia chega brilhante,
a tarde fica-lhe aquém,
num dia sou rico infante,
noutro não tenho um vintém.
A noite faz-se silente,
sozinho, não vejo ninguém,
só laranja com sementes
um farto caldo contém.



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