Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63478 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22587)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13602)
Frases (51978)
Humor (20212)
Infantil (5646)
Infanto Juvenil (5003)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141394)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6392)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Meu cartão de visita - paulo nunes batista -- 21/12/2005 - 03:37 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Meu Cartão de Visita
Paulo Nunes Batista
pnbpoeta@brturbo.com.br


Sou Paulo Nunes Batista
Poeta paraibano
Cidadão Anapolino,
Agora virei goiano.
Quem me enfrentar no Improviso
Deserta, perde o juízo
Ou deixa o gênero humano.

Trago em meu nome, POETA
Nato, neto, sonetista,
Soneto, sol, só poesia,
Sons, sonata, sonatista
Meu verso nasce na hora
E há sempre uma nova aurora
Em Paulo Nunes Batista.

Deus já me fez repentista
De nascença, nordestino:
Filho de Chagas Batista
Neto do Mestre Gulino...
Com honra, alegria e fé,
De “Louro de São José”,
Primo certo e repentino.

Enquanto você respira
E Satanás fecha o olho
Eu pego da minha lira
E destramelo o ferrolho
-abro as Portas da Poesia:
Cabra que me desafia
Vá pondo as barbas de molho!

Faço verso no momento,
Quando ao Repente me atrevo.
Os outros falam de boca
Eu – sento a caneta e escrevo.
Minha poesia é “de soco”:
Sou lá da terra de côco,
Da cantoria e do frevo!...

Porque eu, pra fazer Verso,
Não dou trato ao pensamento:
A poesia nasce em mim
Feita e pronta, no momento,
Com gosto de serenata...
Como Deus criou batata,
Água e terra, foto e vento!...

Faço Verso até dormindo,
Tenho sonhos de poeta:
Quando me acordo, a poesia
Já está prontinha, completa
-erudita ou de cordel:
É só jogar no papel
Que ela, por si, pega a reta...

Pois no dia em que amanheço
Enquizilado, com a gota
Minha poesia já nasce
Enfeitiçada e garota
Quem se ateve, em minha frente
A dizer que faz Repente,
Vai sair de capa rota...

Seja Eurícledes Formiga,
Ou Jansen Filho, Ou Ronaldo
Cunha Lima, numa briga
Rimada – não dão um caldo...
Se abrir meu destampatório,
Esgoto seu repertório:
De Verso não sobra um saldo...

Eis meu Cartão de Visita
Sou, no Verso, bacharel.
Faço poesia erudita
E folhetos de cordel.
Meu lugar ninguém me toma:
Sou poeta de diploma...
Mestre de cátedra e anel!...

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui