A POESIA e a NATUREZA
José de Sousa Dantas, em 09/10/2004
A NATUREZA é divina,
atraente, exuberante,
indelével, fascinante,
preciosa e genuína,
é a luz que ilumina
a POESIA com franqueza,
e mantém a chama acesa
na mais sublime aquarela.
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.
A NATURA estabelece
as linhas primordiais,
as condições principais,
que a mente humana carece,
o POETA se embevece
diante a tanta riqueza,
desenvolve com firmeza
o seu trabalho e revela.
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.
A POESIA está contida
na NATUREZA fecunda,
que é poderosa e profunda,
radiante e colorida;
é geradora da vida,
da essência e da beleza,
e o HOMEM com esperteza
contempla, estuda e modela.
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.
É possível perceber
que a NATUREZA dispõe,
o HOMEM vê e compõe
o que consegue entender,
e procura esclarecer,
com arte e com realeza,
o que há de sutileza,
de uma maneira singela.
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.
A NATUREZA é a arte
de DEUS, pela criação
da mais alta perfeição,
que se encontra em toda parte,
Terra, Lua, Vênus, Marte,.....
os astros na profundeza
do universo de justeza
com as leis, que DEUS chancela.
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.
POESIA está no mar,
no arco-íris, no céu,
no horizonte, no véu,
nas estrelas, no luar,
no relâmpago, no ar,
nas plantas, na correnteza,
na quentura, na frieza,
no vulcão e na procela,..........
A POESIA é tão bela
quanto a própria NATUREZA.