A RAIVA E O SORRISO
Poema de Antônio Henriques Neto natural de Picuí - PB
A RAIVA perguntou ao RISO:
por que o mesmo rir tanto?
Disse o RISO – Vivo rindo,
porque RISO é acalanto.
Vivas rindo como vivo,
que saberás o motivo
deste meu SORRISO santo.
Rindo transmito bem-estar
à minha paz interior,
para que a mesma viva
em comunhão com o amor.
E assim, dou vida à vida,
para não ser destruída
pelas maldades do rancor.
O SORRISO espontâneo
é um idioma universal,
e muito bem entendido
pela cultura mundial.
É um nobre sentimento,
que traduz contentamento
a cada ser racional.
É um trejeito facial
de natural compreensão,
e vem do subconsciente
sem resquícios de ficção.
Desabrocha sem maldade,
porque nasce da trindade:
ALMA, MENTE E CORAÇÃO.
Lhe mostrei, senhora RAIVA,
como somos desiguais,
enquanto sou maleável,
você é cruel demais.
O seu rancor furibundo,
faz com que o nosso MUNDO
sofra guerras cruciais.
Sua presença mal vista
é sinônimo de pavor,
desassossego social,
inimizade, desamor.
É mensageira do pranto
e deixa em cada recanto
uma partícula de dor.
Nesta vida passageira,
feliz é quem planta o bem.
Se você não planta nada,
Não é útil para ninguém.
Com a sua maneira de ser,
jamais irá conhecer
valores que o RISO tem.
Eis, então, minha resposta,
sobre o RISO que mantenho.
Por ser a luz que ilumina
o caminho de onde venho.
Portanto, vivas sorrindo,
para ver o quanto é lindo
este SORRISO que tenho !......