A Malu era o perfume
Que ajudava a disfarçar
O fedor que está no ar
Causando tanto queixume
Contra um certo estrume
Defecado na sarjeta
Da Usina de Letras
Que perde a cada dia
Toda a prosa e poesia
Da qual sempre foi feita.
E como ela, muita gente
Que a gente tanto gosta
Fugindo do odor de bosta
Pode partir de repente
Deixando este ambiente
Cheirando peido de bode
Ou gambá que se sacode
E apropriado pro urubu
Que faz obra pelo cu
Que o bode pode e phode.