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Cordel-->VELHO CATIREIRO -- 23/01/2004 - 16:11 (Benedito Generoso da Costa) |
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VELHO CATIREIRO
Catira, quanta saudade
Do meu velho catireiro
Sapateando à vontade
Lá no meio do terreiro.
No repique da viola
Cantando e batendo o pé
Meu pai me deu a escola
E hoje eu sei como é.
A fibra de violeiro
Que trago desde criança
Foi meu velho catireiro
Que me deixou de herança.
Eu sempre estou enxergando
Na minha imaginação
O meu velho pai dançando
O catira do sertão.
Ó catireiro, não deixe
O meu catira parar
Porque um filho de peixe
Tem o dever de nadar.
Catira, quanta saudade
Do meu velho catireiro
Sapateando à vontade
Lá no meio do terreiro.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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