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Cordel-->REFLEXOS DE UMA CENTELHA -- 03/01/2004 - 16:36 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REFLEXOS DE UMA CENTELHA

Ao refletir sobre a vida
Penso no que já passou
Se belas flores murcharam
O doce fruto ficou
Com o trigo semeado
Muito joio foi ceifado
Mas o pão nunca faltou.

Comigo bem eu estou
Apesar das desventuras
Se obtive alegrias
Também tive amarguras
Ao mal eu declarei guerra
E enquanto luto na terra
Dou glória a Deus nas alturas.

Penso em vitórias futuras
Com o pé firme no chão
Nunca se pode ter tudo
Pouco perdi até então
Nesta vida que é um jogo
Trago na alma o fogo
E a brasa no coração.

No meio da escuridão
Hei de ser um vaga-lume
Sabendo que se cair
Será pra subir ao cume
O espinho fere a flor
E esta lhe paga a dor
Exalando mais perfume.

Muito mais intenso é o lume
E a estrela mais brilhante
Quanto mais escura a noite
Para um pobre viandante
E assim sempre eu digo
Que vou me encontrar comigo
Ainda que bem distante.

Melhor é seguir avante
Voltar atrás não se pode
Lá no alto a cada instante
Uma supernova explode
Se paro ou caminho a esmo
Achando que o céu é o mesmo
Logo um trovão me sacode.

Desejo que o mundo rode
Até a mais não poder
Para que nele eu me esconda
E alguém possa me ver
Nas trevas da noite fria
Em busca da alegria
Que novamente eu vou ter.

Espero nunca me ver
Sobre o solo estirado
E os vadios em volta
Alegres com o achado
Dizendo: - Este que se foi
É um bode que quis ser boi
Não berrou e foi ferrado.

Quem foi muito abençoado
Por sua santa mãezinha
Jamais herda uma sina
Tipo madrasta mesquinha
Não vou morrer solitário
Pois mesmo no meu calvário
Está a sorte madrinha.

A Fada com a varinha
Despertou-me de meu sono
E acordei com os latidos
De um cão do qual sou dono
Que lambeu-me e disse: Oh rei
Ao seu lado eu estarei
Não se sinta no abandono.

BENEDITO GENEROSO DA COSTA










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