(Este cordel é um adendo
ao anterior intitulado
“RETORNANDO AO CORDEL,
acrescido de um prefácio
especial para dar parabéns
a José Dantas, por ocasião
de seu aniversário).
PARABÉNS AO DANTAS
Ao entrar hoje na Usina
Eu quase que não entendo,
Os cordéis eu fui puxando
E todos que ia lendo
Falavam, em rimas tantas,
Que aniversariava o Dantas,
Este poeta estupendo.
Fiz então um novo adendo
Ao cordel que eu trazia,
Pois não se pode esquecer
De quem aniversaria;
Com esta introdução,
Parabéns de coração,
Caro Dantas, neste dia.
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A VOLTA DAS ANDORINHAS
As andorinhas voltaram
E com elas regressei,
Para o reino encantado,
Onde o cordel é o rei,
Pois a arte não tem dono,
Nem precisa de patrono,
Segue sua própria lei.
Com outros fui e voltei,
Fazendo nova pousada,
Tal como as andorinhas
Que pressentem a chegada
Do inverno e se vão,
Em busca de outro verão,
Numa grande revoada.
Se ocorreu a debandada
Houve razão certamente,
No entanto com o retorno
De toda essa boa gente,
Que a paz reine nos recantos
Da Usina, que são tantos,
E o sol ressurja mais quente.
Não no cordel tão somente
Rebrilhe o sol do verão,
Pois noutras praias da Usina
Muitos daqui lá estão;
São diversos os autores
E todos somos leitores
Do bom da publicação.
Cordel é integração,
Além de ser poesia,
Porque promove a união
E, com esta, a alegria
Entre o pessoal da Usina;
Se uma nota desafina,
Restaura a harmonia.
Hoje, neste belo dia,
O caminho eu refaço
Pra dar parabéns ao DANTAS
E sem sair do compasso;
Como a intriga machuca,
Não entro nessa arapuca,
Mas na amizade eu me enlaço.
Aos homens mando um abraço,
Só que um pouco distanciado,
Às mulheres, ao contrário,
Vai outro bem apertado;
Milene e Lílian Maial,
Socorro e Aline; que tal
Este quarteto ao meu lado?