Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63168 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10657)
Erótico (13589)
Frases (51658)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4933)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6351)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->A História do Penta -- 11/07/2003 - 10:53 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Brasil é Penta
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Fomos todos enganados
A lição foi superada
Nem só com homens e letras
Uma nação é formada
É preciso mais que frases
Mais que entender as crases
A coisa é mais apurada

Não adianta somente
Rimar e escrever coisa bela
Observar a gramática
Com concordância singela
Se não fizer juramento
De ter comprometimento
Com a camisa amarela

Foi assim desde o primeiro
Com o adversário sueco
No ano cinqüenta e oito
Nosso primeiro caneco
Que o mundo inteiro assistiu
Gritando vivas ao Brasil
De longe se ouvia o eco

Chegamos em sessenta e dois
Com a seleção de ouro
No Chile, todos ganhamos
Um verdadeiro tesouro
Pelé, Garrincha e Zizinho
Bellini e mais um pouquinho
Já não éramos calouro

Depois veio o período
Malfadada revolução
E com o tempo nublado
Jogou mal a seleção
Assim perdemos de fato
A chance de gritar alto
O Brasil é tricampeão

Não demorou muito tempo
Retomamos a história
No México, em setenta
Veio a terceira vitória
Para frente o Brasil andou
E o povo comemorou
É tricampeão! A glória

Ironia do destino
A melhor apresentação
No milagre econômico
No tempo da revolução
A coisa estava fervendo
Muitos desaparecendo
Noventa milhões em ação

Novo tempo de fracassos
A seleção não brilhou
Durante anos e anos
A Copa do Mundo falhou
Entramos na era Parreira
Quando de novo a primeira
A seleção se mostrou

Foi em noventa e quatro
Lá nos Estados Unidos
A seleção foi testada
Não ficamos convencidos
Do sucesso que seria
Com aquela parceria
Dos craques, lá, envolvidos

A seleção tinha falhas
Que o Parreira apontava
E partiu pra defensiva
Pois assim acreditava
Chegaríamos a final
Se corrigisse este mal
A defesa que vazava

Assim, com Dunga e Romário
Mauro Silva e Parreira
Veio a quarta medalha
Fomos, de novo, a primeira
Seleção de todos os tempos
Seleção sem contratempos
A seleção Brasileira

E veio noventa e oito
Triste página virada
Chegamos perto do título
Mas veio a trapalhada
Que ninguém ainda explicou
Porque a seleção parou
Na França ela foi vaiada

Mas Deus que é brasileiro
justiça se fez presente
E no ano dois mil e dois
A França ficou ausente
Pois perdeu sem ter mostrado
O que seria jogado
Pra poder ganhar da gente

Assim, o mundo de novo
VÊ o antigo reinado
Da seleção canarinho
Do seu jogo bem jogado
Jogo que é pura magia
Jogo que é fantasia
O jogo bom do Ronaldo

O penta foi conquistado
O título que nos faltava
A taça do mundo é nossa
E ninguém acreditava
Na seleção brasileira
Na seleção altaneira
Da seleção duvidava

Cabe agora agradecermos
A todos que encantaram
Em nome dos erres e inho
Que tanta bola jogaram
”Ronaldos”, Roberto e Juninho
Rivaldo, Cafu, Ricardinho
Denilson e os que restaram

Abraços e Parabéns
Especiais ao Felipão
Que soube como ninguém
Comandar a seleção
Com simplicidade e respeito
Adquiriu o direito
De ser o pentacampeão

Por isso, nem só de livros
Se pode fazer a Nação
Precisa um pouco de arte
E muito amor no coração
Mostrando que o brasileiro
É valente e é guerreiro
Se houver a motivação

Domingos Oliveira Medeiros
Atual. Em 11 de julho de 2003
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui