Meu amigo Suco de nome esquisito
Se sabe cantar me fale primeiro
Se sabe aboiar fale derradeiro
Desenhe seu feito, faça um agito!
Quebre a corrente e solte seu grito
No corcel dos versos venha cavalgar
Pra toda essa gente seu mote mostrar
Passe a emoção por uma peneira,
Mas venha a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira do mar.
O cavalo brabo você já montou
No prado do verso mostre a inspiração
Sua rima, sua técnica e toda emoção,
Pois o garanhão você já domou
Já está passeando com tudo a favor
Não deixe ninguém a sua voz calar
A sua boa mensagem sempre vá deixar
Na sua consciência com sua paz inteira,
Mas venha a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira do mar.
Se for insultado, responda à altura,
Mas com elegância e muita galhardia
Como um cavalheiro, sem baixaria!
Melhor é carinho, amor e ternura!
E muito respeito a toda criatura
Em todo duelo que você for travar
Respeite as regras se a luta aceitar
Seja um guerreiro de mira certeira,
Mas venha a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira do mar.
Se cê for citado, em qualquer escrito!
Responda ao amigo por educação
Fazendo o que manda o seu coração
Com ética e respeito, isso eu repito!
Quando a coisa boa eu sempre imito,
Pois o que é do bem é para se imitar
Procedendo assim, só vai melhorar!
O curral do cordel vai abrir à porteira,
Mas venha a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira do mar.
E seja bem vindo ao mundo do cordel
Mostrando aos amigos o seu talento
Conquiste espaço aproveite o momento
Seja mais um soldado do nosso quartel
E mostre seu canto como menestrel
Depois que começa é difícil parar
Somente à sua gloria eu quero almejar
Na liberdade, clara e verdadeira,
Mas venha a galope, na rima ligeira!
Nas crinas do vento na beira do mar.