Obrigado, Almir Alves,
pelas palavras sinceras,
amizade e apoio,
do amigo se espera,
este seu texto é prova,
do valor dessa galera.
Já não posso ter filial,
e nem quero uma matriz,
não sou tão peralta assim,
quanto o amigo Almir diz,
mas no umbigo da mulher,
tem perfume pr o meu nariz.
Nunca quis ser um garanhão,
dei algumas cacetadas,
hoje a virilidade,
anda sendo contestada,
se uma mulher me procura,
ela está desesperada.
Se o cego mete a mão,
na mulher que vai passando,
arrisca errar o tato,
e sem querer alisando,
um travesti jeitosinho,
que a ele tá paquerando.
o que sinto, cristalinas,
são essas novas amizades,
dessa turma da Usina,
que acolhe com bondade,
esse ceguinho baiano,
que ama o cordel de verdade.
Aos rapazes da Usina,
mando aquele abraço,
pr as meninas vai um beijão,
desse ceguinho palhaço,
meu desejo no momento, é,
dos mestres seguir os passos.