O meu muito obrigado
a Manezinho de Icó,
por seu eloqüente brado,
que em nós todos deu um nó
e nos deixou um legado,
cujo preço ninguém paga
e o tempo não apaga
todo esse nosso apreço
por seu talento provado,
na enxurrada e no pó,
que vazou toda uma zaga
e ecoou por todo lado;
mesmo estando admirado,
o nó sei que não desfaço,
porém deixo meu abraço
a todos os cordelistas,
tantos a perder de vistas,
que é melhor ficar calado.