LEGENDAS |
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Cordel-->Grande pau velho de guerra -- 11/12/2002 - 19:52 (Paphúncio Urlândio) |
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Grande pau velho de guerra
Da sina guapa e faceira
Galo das domingueiras
Que mira certo e não erra
Faz a festa e encerra
E nunca causa bobeira
Índio velho e macanudo
Cavalgando na pampa
Como quero-quero canta
O velho pau transudo
Toca chifre crinudo
Quando forte se levanta
Duro como palanque
O pau não decepciona
Não é pra qualquer dona
E tem a grandeza do tanque
Que pega sem arranque
Com cheiro de redomona
Sente o cheiro de guria
E é dono da fulaninha
Como um galo de rinha
Brilha em qualquer dia
Pois quando falta ousadia
Eu fico um pouco na minha
Por isso trago com jeito
Esse pau pra toda obra
Nem dragão sobra
Caiu na rede é peixe
E ele não gosta que deixe
Dá um sinal e me cobra
E esse velho bagual
Que acompanha esse xiru
Passa longe de urubu
Porque sabe onde se mete
Mas as vezes cai num flerte
E acaba comendo cu
Chega de conversa fiada
Porque o titio vai nanar
E se você quiser dar
Coloque no quadro de aviso
Prometo, ele é liso
E vai dar o que falar.
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