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Cordel-->Vai cun Deus, Gerardin, Iênche um Balaio i vorta, tô puraqui -- 11/11/2002 - 14:55 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Gerardim passô anoite
I varô a madrugada
Mode di fazê trêiz istrofe
De setilha bem contada,
Vêi treminá indagora
I já si foi dando o fora
Cuma cunversa fiada.

Vô ispera na istrada,
Mais nessa dêle num caio
Ele vai increvê tanto
Inté inchê um Balaio.
E só dispois si apresenta
Na hora êle num inventa,
É iguá um papagaio.

Podi inchê seu balaio
Quieu nem isqueto o juizo
Tudo que boto na uzina
É feito di improviso,
Li teu cordel inda agora
I tô fazendo na hora
Esse sem tê prijuizo.

Também já li verso teu
Cum êrro di rima i métrica
Im soneto tu é bem bom
Ninguém ti gânha em istética,
Mais no iscrivinho do Cordé
Tu faz muito é iscacé
I muita côisa patética.

Podi sinti-se à vontade
Leve o tempo que quizé,
Arranje um balaio grande
I inscreva quanto pudé,
No dia qui fô vortando
Vô tá aqui ti isperando
I seje o qui Deus Quizé.

Aqui né ôtro não Gerardin, é limêrinha morto, interrado, mais qui nunca foi prá canto ninhum i têm o fôigo di sete gato inté no além.

Lembrança pra os amigo i fã quitenho im Pernambuco.
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