Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63301 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10704)
Erótico (13595)
Frases (51826)
Humor (20190)
Infantil (5622)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141335)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->O CANTO DA PATATIVA. -- 09/07/2002 - 18:38 (jorge filó) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Canto da Patativa
Autor: Jorge Filó
Ao poeta Patativa do Assaré
09 de julho de 2002.
Dia de sua viagem definitiva.



I
Na cidade de Assaré
Estado do Ceara
No nordeste do Brasil
Deixou hoje de cantar
A patativa dos versos
Que voou por universos
Da nossa terra sem par.
II
Deixou hoje de voar
A ave do meu sertão
Que cantava o que era belo
E com a mesma emoção
Fazia versos de guerra
Na luta por sua terra
Em defesa da nação.
III
Entoou sempre a canção
Do seu solo nordestino
Ecoou no mundo inteiro
O que pra gente é um hino
Registrado na história
Perpetuando a memória
Depois do bater do sino.
IV
Não foi mais um peregrino
Que a procura de riqueza
Deixou aqui sua terra
Mergulhada na tristeza
Pois resistiu bravamente
A secas que cruelmente
Acumulavam pobreza.
V
A sua maior grandeza
Estava em cada semente
Plantada no coração
Daqueles que atentamente
Ouviam o seu recado
Em cada verso rimado
Que lhe saiam da mente.
VI
O mundo todo hoje sente
Por calar mais um guerreiro
A patativa dos céus
Do nordeste brasileiro
Fez o seu canto bravio
Sair dos céus do Brasil
Pra soar no mundo inteiro.
VII
Sempre foi o mensageiro
Das coisas simples e belas
Seus poemas pareciam
Uma exposição de telas
De pinturas construídas
Das imagens extraídas
Pelo olhar nas janelas.
VIII
Eram como sentinelas
Os poemas que fazia
Pois sempre denunciavam
Desrespeito e covardia
Onde houvesse exploração
Seu verso era a salvação
De quem não se defendia.
IX
Bravo poeta sorria
Que a hora definitiva
É para os poetas bons
Um premio que reativa
Toda obra do guerreiro
Viva o poeta primeiro
Descansa em paz PATATIVA.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui