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Cordel-->Como morreu Daniel Fiuza o poeta. -- 21/04/2002 - 19:33 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como morreu Daniel Fiuza o poeta.


Autor: Daniel Fiuza
21/04/2002


Quando Daniel morreu
Foi uma morte diferente
Ninguém entendeu direito
Ele nem estava doente
Simplesmente ele partiu
Sem um motivo sumiu
Muito rápido de repente.

Só estava um pouco triste
Perdido em pensamentos
Foram motivos poucos
Foram poucos os lamentos
Quando o poeta se acabou
Apenas a poesia chorou
Lembrando belos momentos.

O corpo foi pra autópsia
Um médico o examinou
Sem saber a “causa mortis”
O legista se admirou
Não tinha causa aparente
O poeta não estava doente
Nenhuma causa ele achou.

O corpo do poeta Fiuza
A família logo enviou
Pra escola de medicina
Uma junta o examinou
Mas a surpresa foi geral
Num exame médico formal
A junta nada encontrou.

Ninguém sabia ao certo
De que o poeta morreu
O caso ficou em aberto
E a dúvida só cresceu
Era um caso esquisito
Deixando o mundo aflito
No caso que aconteceu.

Separaram em pedaços
Mandaram pro estrangeiro
Para saber bem direitinho
A opinião do mundo inteiro
Em países muito avançados
Para médicos renomados
Numa opinião de terceiro.

Para América foi o pulmão
A cabeça para a Alemanha
Os membros para o Japão
O resto foi pra Espanha
Para famosos hospitais
Para as análises terminais
E vê se uma resposta ganha.

Somente uma parte perdida
Ficou jogada ali no chão
Foi levarada para o Tibet
O seu esquecido coração
Para a opinião dum monge
Dum lugar ermo e tão longe
Talvez viesse a solução.

Todos os países devolveram
Sem nenhuma explicação
Os restos mortais do poeta
Não tinham uma definição
Nada eles encontraram
Devolveram e não falaram
A causa da morte em questão.

Não descobriram nadinha
Como ele havia se acabado
Nada de mal em seus órgãos
As juntas haviam encontrado
Era um mistério totalmente
Naquela morte aparente
Deixando o povo intrigado.

Foi quando chegou do Tibet
A resposta daquela consulta
Que examinaram o coração
Por santos na grande gruta
Somente com sentimentos
E poderosos pensamentos
Deram um veredicto batuta.

Afirmaram com certeza
E disseram com louvor
O que matou o poeta
Foi uma perda com dor
O dono desse coração
Explodindo de paixão
Morreu apenas de amor.


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