| I No dia nove de dezembro A nossa Baturité Reunirá grupo de amigos De homem e de mulher Vai gente de Fortaleza  E também de Canindé   II Relembrar a Jovem-Guarda E o saudoso Salesiano As vesperais no Balneário No tempo de ginasiano Grandes sucessos da época E do time paroquiano.   III Nosso querido Espraia Brasa Vai levar um sanfoneiro Grande Alcântara Saraiva Carlos Melo zabumbeiro Na guitarra Zé Antônio Só falta um no pandeiro   IV O amigo José Messias Será o nosso cantor Para relembrar os Demais E do goleiro Vovô. O Pedro Penicilina Como sempre o dançador   V Da família Serafim, Vai nosso bom aviador, O grande Francisco Gilvan Pekim nosso contador Que também é advogado Um excelente doutor.   VI Danilo e Pedro Marinho Irão para a brincadeira Também o Bosquinho Duarte E o Maninho Taveira O Júlio César Camurça Não sei do Bosco, cabeleira   VII Vamos até descobrir A idade verdadeira Do nosso amigo Poti Se beber uma mangueira Se época de São João Íamos pular fogueira   VIII Do BAC vamos relembrar Inesquecíveis tertúlias Festas do Itamaracá E da musa Maria Júlia No Imaculada não tinha Nenhuma Maria Getúlia.   IX Que saudade dos Demais Edmundo, Dim e Moreira Do Louro, Itamar, dos filhos Do seu Raimundo Ferreira Do Nenêm do Silva Pedro De um banho na cachoeira   X Bons tempos dos Jesuítas Do time do Paroquial Do nosso time Ipiranga Como também do Consal Da Praça Santa Luzia Do Colégio Comercial   XI Dos rachas no Oratório Do bom padre Manuel Ouvir os Demais tocar Meu coração de papel Bater bola no Faraó Com Jorge Bolão e Pepeu   XII Ver a seleção jogar Com Eílson e Niltinho Eusébio, Wílson, Zé Flávio No gol jogava Carlinhos Na reserva ainda tinha Nosso saudoso Baixinho   XIII Saudade do Mala Velha Do nosso time União José Maria, José Messias, Pacoti, Danilo, João  Das aulas de Português Robério, padre Paixão   XIV Ir pra Valdemar Falcão Ver passarem as meninas Ficar ali paquerando E secando aquelas minas Na Praça Santa Luzia Isso também era rotina   XV Muitos amigos se foram  Deixando sempre saudade Kléber, Celinho, Chiquinho, Pilão com pouca idade Sérgio, Jorge, Kerginaldo, No gol também sumidade   XVI Deixou saudade Rousseau Ligando a televisão Às cinco horas da tarde Lá na Valdemar Falcão, Do Cleonte tenho notícias Mas, onde anda o Bebão?   XVII Fon-Fon desapareceu Dele não se tem notícias Na Sorveteria Central  Picolé era delícia O pequeninho Paulinho Que queria ser da polícia   XVIII Com uma garrucha velha Um terror pra meninada Brincar na frente dos Correios Com bola dar carimbada Messias, Pedro Filomeno Mais uma grande cambada   XIX Nosso melhor pescador Era o seu Marcelino Milionários dos Incríveis Um verdadeiro hino As mais bonitas irmãs Tinha Jorge Francelino   XX Lembranças do Monte-Mor, Perto da antiga cadeia No colégio só se entrava De sapado e par de meia Para não ser suspenso E em casa entrar na peia   XXI Grandes tempos aqueles Dos trabalhos do Elmadan Na sua velha sapataria Do nosso amigo Neuman E do Chico Marcelino Saudade do Pacuã.   XXII Festas de Santo Antônio No bairro do Putiú Na época que nossos rios Havia bastante pitu  E Pedrinho Marinho Ainda criava sanhaçu    XXIII Do Colégio Salesiano Que nos deu bons empresários Que pra o Banco do Brasil Mandou bastantes bancários Muitos médicos, doutores Almir poeta extraordinário   XXIV Baturité também tinha Naquele tempo saudoso Suas personagens burlescas Dentre eles o mais famoso O Raimundo dos Cachimbos Também outro bem mais feioso   XXV Chamado Diabo da Bolsa A Caçota e o Pata Choca Completavam esse time Que servia de chacota Para aquela juventude Que sempre andava na rota   XXVI Que fazia suas brincadeiras Mas que gostava de estudo De lá saíram bons médicos Também empresários graúdos Pois nosso antigo colégio Era exigente com tudo   XXVII Nas escolas salesianas Feminina, masculina Salesiano Domingos Sávio Auxiliadora, das meninas Aprender a respeitar O certo era a rotina   XXVIII Impossível se esquecer  Do saudoso Auxiliadora Colégio de belas meninas De excelentes professoras Daquela instituição Também saíram doutoras    XXIX  Os nossos contemporâneos, Outras gerações também Deram enormes exemplos  Para as futuras que vêm Que os filhos daquela terra Sempre pratiquem o bem   XXX Quanta saudade nos vêm De uma linda juventude Que viveu a adolescência Com bastante plenitude Cheia de valores morais Para boas vicissitudes.   XXXI Quando alguém quiser saber Da nossa antiga cidade Conversar com os conterrâneos Para matar a saudade Vá à banca do Paixão Lá sempre tem novidades     HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO - PACOTI Fortaleza, setembro/2023 Baturité, 09 de dezembro de 2023 |