NAS ÁGUAS DA POESIA
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O que gosto de fazer,
desenvolvo a minha arte,
realizo a minha parte
cumprindo com meu dever,
para o mundo conhecer
o trabalho que abraço,
me dedico, gosto e faço
com prazer e alegria.
NAS ÁGUAS DA POESIA
NÃO SOU CIRCO SEM PALHAÇO.
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Glosa de minha autoria
Mote de Chico Mulungu
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NAS ÁGUAS DA POESIA é um tema interessante, atraente, abrangente, sugestivo e inspirador, que sempre ME CHAMA A ATENÇÃO, visto ser o título do livro com 372 páginas, que escrevi há 18 anos em parceria com o poeta repentista DAUDETH BANDEIRA, no qual se encontram as seguintes estrofes:
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A ÁGUA É FONTE DE VIDA,
é seiva fortificante,
um universo fecundo,
poético, exuberante,
sacia, flui, fertiliza,
deixa o mundo verdejante.
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A ÁGUA é deusa selvagem,
pelos poetas cantada,
acolhida pelo solo
e pelo sol cristalizada,
e não nega as suas carícias
por mais que esteja gelada.
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DA ÁGUA DOCE E POÉTICA,
quem beber se delicia,
pois nesta se abebere,
para nos dizer um dia:
bebi na fonte mais pura
DAS ÁGUAS DA POESIA.
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Cai uma chuva de rimas
numa doce sinfonia,
um arroio de toadas
cadenciando harmonia
e um borbotão de versos,
redemoinhos emersos
DAS ÁGUAS DA POESIA.
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A CULTURA sorri agradecida
toda vez que desponta um novo espaço,
sai do seu ostracismo e dá um passo,
festejando os sinais de nova vida,
cujo alívio na porta de saída,
desse cárcere letárgico e hibernal,
propicia o desejo triunfal,
que orienta o artista e o conduz.
QUEM PROMOVE A CULTURA TEM A LUZ
DA SUPREMA VISÃO UNIVERSAL.
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Uma das 7 estrofes do poeta Rubenio Marcelo que abrilhantou as páginas do livro com o seu poema ODE ÀS ÁGUAS no mote de Daudeth Bandeira
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Dos filões vertem líquidas correntes...
Que se escoam, fazendo rodopios,
Dando origem aos córregos e rios,
Abraçando fraternos afluentes...
Essas ÁGUAS, em proporções crescentes,
Percolando o solo rudimentar,
Vão tecer a paisagem do lugar
Em ditosa visão que se arvora...
O PLANETA TRANSPIRA, A NUVEM CHORA,
ROLAM RIOS DE PRANTO PARA O MAR...