Chico Mulungu revela
A SUA ARTE POÉTICA,
empregando a dialética
com precisão e cautela,
por mais que seja singela,
a sua arte conquista
com o seu ponto de vista
repleto de POESIA,
demonstrando a maestria
de POETA CORDELISTA.
.
POESIA que tem cheiro
de flor de mandacaru,
de velame e MULUNGU,
de jurema e juazeiro,
de mufumbo e marmeleiro,
de bredo e rompe-gibão...
uma fonte de lição
para toda a humanidade
ter a oportunidade
de ler sua produção.
.
Escrevi os versos acima a propósito de uma belíssima poesia com 6 estrofes, publicada ontem no face, sob o título “COMPARTILHO O QUE EU ACHO”, de autoria do poeta Chico Mulungu, sendo uma das estrofes a seguinte:
...
“Compartilho o que eu acho
Com a flor da catingueira
Que amarela a ribanceira
Verdejante do riacho,
Sou da cajazeira o cacho
Que frutifica a caatinga,
Vou bebendo da moringa
Camuflado, igual lagarto
Que nas folhas vive farto
Quando a chuva não respinga.”