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Cordel-->NA VELHICE POUCO RESTA VAI-SE TAMBÉM O TESÃO. -- 24/01/2013 - 21:54 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O tempo é implacável,
Enfraquece-nos dia-a-dia
Deixamos de ser sadia.
Ele é inexorável.
É quem nos torna findável.
Enfraquece coração
O poder de sedução.
E a nossa morte gesta.
Na velhice pouco resta,
Vai-se também o tesão.

Por termos medo da morte
Criamos as religiões
E as reencarnações
Ainda apelamos pra sorte
Pois vivemos sem ter norte
Só pensamos em cifrão,
Carros, dinheiro, mansão.
Quando novo faça festa.
Na velhice pouco resta,
Vai-se também o tesão.

Ao chegarmos aos cinquenta
Vamos descendo a ladeira
E morremos pelas beiras
Nossa barriga aumenta,
Até buracos da venta.
Nosso fim é um caixão,
Que fizermos é em vão,
Não adianta uma requesta.
Na velhice pouco resta,
Vai-se também o tesão.


HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, JANEIRO/2013.
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